Engenheiros do Hawaii - Dançando no Campo Minado

Dançando no Campo Minado

11º álbum de estúdio​

Fase

Maturidade Eclética (1999–2003)

6.5

Nota média
de sites de crítica

Curto, pesado e direto

O som de Dançando no Campo Minado chega com uma pegada mais direta, curta e pesada, bem diferente dos arranjos expansivos do disco anterior. Parece que os Engenheiros decidiram dar um soco rápido — faixas de 2 a 3 minutos que lembram o punk rock, porém temperadas com a ironia caracterítica das letras de Gessinger, apontando crises globais, guerra e desilusão política.

A produção de Gil Lopes reforça esse viés cru, quase ao vivo, sem filtro, dando urgência às guitarras de Galvão e ao groove do baixista Fonseca. Quem esperava grandiosidade marcada por solos longos, foi surpreendido por riffs rápidos e críticos. Foi o canto do cisne: o disco é curto, brutal e direto — como uma rajada final.

Destaques

3 – Rota de Colisão
7 – Até o Fim
8 – Na Veia

Menos ouvidas

5 – Segunda‑Feira Blues I
6 – Dom Quixote

Fatos interessantes

• É o álbum mais curto da discografia da banda (~32 minutos).

• Primeira vez desde 1999 em que a formação se manteve inalterada.

• Vídeos foram feitos para “Até o Fim” e “Na Veia”.

• Contém “Segunda‑Feira Blues” em duas partes, parceria com Carlos Maltz.

• Tem contribuições vocais de Carlos Maltz e “O Cara”.

• Letras denunciam globalização, guerra e cansaço político.

• Críticas foram mistas: O Globo elogiou, Folha criticou falta de inovação.

• Produção conduzida por Gil Lopes, gravado Janeiro–Abril em estúdios do RJ.

• Último álbum de estúdio da banda antes da separação (2008).

Produção

Gil Lopes

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Humberto Gessinger – voz, guitarra, violão, harmônica, teclados
Paulinho Galvão – guitarra
Bernardo Fonseca – baixo
Gláucio Ayala – bateria, percussão, vocais

Músicos adicionais
Carlos Maltz – voz em “Segunda‑Feira Blues II”
“O Cara” – guitarra em “Rota de Colisão”
Vinamax – voz em “Rota de Colisão”

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