Engenheiros do Hawaii

1º álbum lançado em 1986

Último álbum lançado em 2003

Formada em Porto Alegre no início de 1985 por estudantes de Arquitetura, os Engenheiros do Hawaii rapidamente se consolidaram como voz do rock nacional dos anos 80, misturando crítica social, ironia e influências do pós‑punk e da new wave. Liderada por Humberto Gessinger, a banda ganhou projeção com hits como “Infinita Highway” e “O Papa É Pop”, transpondo a estética acadêmica e sarcástica para estádios e festivais por todo o Brasil.

Ao longo de mais de duas décadas de carreira, o grupo passou por diferentes fases — do ska e reggae iniciais ao rock progressivo calcado em sintetizadores e guitarras melódicas —, consolidando um legado de letras inteligentes e presença marcante nos palcos.

Por onde eu começo?

Quer começar a ouvir Engenheiros do Hawaii? Temos um bom caminho para você conhecer os álbuns de mais destaque da banda:

Mas lembre-se: escutar a discografia inteira é a melhor maneira de conhecer o trabalho da banda. Sempre.

Ranking de álbuns

Histórico de notas da discografia, feita sobre a média das notas disponíveis pela internet – entre público e críticos.

Discografia em fases

Raízes Rebeldes (1986–1988)

O início do quarteto original traz um som pós-punk de guitarras afiadas, letras existencialistas e humor irônico, ecoando um espírito contestador jovem. Após a entrada de Augusto Licks, a banda aprimora arranjos e atinge maior coesão, ampliando a pegada roqueira e transformando-se em nome de peso no rock nacional. É uma fase de afirmação e identidade crítica.

Labirintos Pop Progressivos (1990–1992)

Com “O Papa É Pop”, o grupo se torna produtor do próprio disco e abraça sintetizadores, drum machines e estruturas mais complexas, fazendo colagens sonoras e questionando os limites entre arte e entretenimento. Seguem dois álbuns com experimentações e tensão interna — reflexo de uma banda amadurecida, porém em atrito com antigos hábitos e pressões do mercado.

Crise e Reconstrução (1995–1997)

Após saída de Licks e um hiato turbulento, Humberto assume o controle total enquanto a banda adota um formato mais enxuto e áspero. “Simples de Coração” reflete uma sonoridade garageira e introspectiva. Em “Minuano”, uma volta sutil ao pop leve, com referências regionais e folk, estruturando um recomeço com nova formação.

Engenheiros do Hawaii - Minuano
Pop Rock

Engenheiros do Hawaii – Minuano

Rock gaúcho com riffs marcantes, influências regionais e maturidade lírica – o renascimento criativo do Engenheiros dos anos 90.

Maturidade Eclética (1999–2003)

Na fase em que migraram para a Universal, os Engenheiros exploram folk-rock, MPB e rock progressivo. “¡Tchau Radar!” traz orquestrações e covers de Dylan e Tavinho Moura; já “Surfando Karmas & DNA” e “Dançando no Campo Minado” mostram uma banda confiante, coesa e madura, com arranjos refinados e letras introspectivas.

Ao vivo

Registros oficiais de performances ao vivo da banda.

Projetos paralelos

Outras bandas envolvendo os integrantes do Engenheiros do Hawaii.

Pouca Vogal

Em 2010, o vocalista Humberto Gessinger, vocalista e guitarrista, formou com Duca Leindecker o duo acústico mais tranquilo.

Humberto Gessinger Trio

Em 1996, o multi‑instrumentista Gessinger liderou um trio que explorava sonoridade mais intimista e instrumental.

Humberto Gessinger

Em 2013, o vocalista/baixista Gessinger lançou seu primeiro álbum solo com som mais acústico e experimental

Nenhum de Nós

Em 1986, o guitarrista Carlos Stein, guitarrista original, integra temporariamente a banda com traços próximos ao rock regional gaúcho.