Dio - The Last in Line

The Last in Line

Dio

2º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão Épica (1983–1985)

7.8

Nota média
de sites de crítica

A Saga Continua: Dio no Volume Máximo

Se o “Holy Diver” foi o chute na porta do Dio solo, The Last in Line é o momento em que ele entra na sala com o cabelo esvoaçante, capa de mago e gritando “We Rock!”. Lançado em 1984, o disco mantém o DNA de fantasia medieval meets apocalipse urbano, mas com mais teclados (oi, Claude Schnell) e produção polida.

É como se o Iron Maiden da fase Piece of Mind tivesse dado um rolê com o Rainbow. Os riffs de Vivian Campbell ainda cortam como faca quente na manteiga e as letras são aquele delírio místico sobre liberdade, tentação e batalhas internas. Não tão redondo quanto Holy Diver, mas entrega hinos do metal oitentista sem pedir licença.

Destaques

2. The Last In Line
1. We Rock
6. Evil Eyes

Menos ouvidas

8. Eat Your Heart Out
3. Breathless

Fatos interessantes

• Lançado em 2 de julho de 1984, o álbum tornou-se o primeiro da banda a alcançar o disco de platina nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de cópias vendidas. ​

• A formação incluiu Ronnie James Dio nos vocais, Vivian Campbell na guitarra, Jimmy Bain no baixo, Vinny Appice na bateria e Claude Schnell nos teclados, este último estreando na banda. ​

• O álbum foi gravado no Caribou Ranch, um estúdio localizado nas Montanhas Rochosas do Colorado, a cerca de 4.000 metros de altitude, o que apresentou desafios físicos para a banda devido à altitude elevada. ​

• Produzido pelo próprio Ronnie James Dio, o álbum apresenta uma capa impactante criada por Barry Jackson, com conceito desenvolvido por Dio, retratando uma cidade em ruínas sob a sombra de um demônio. ​

• Com o apoio da Warner Bros., foram produzidos videoclipes para as faixas “Mystery” e “The Last in Line”, este último dirigido por Don Coscarelli, conhecido por filmes de fantasia e terror. ​

• A faixa “Egypt (The Chains Are On)” aborda temas de escravidão e libertação, utilizando metáforas para discutir correntes sociais e pessoais. ​

• Em 2005, a revista Rock Hard listou The Last in Line na 372ª posição entre os 500 melhores álbuns de rock e metal de todos os tempos. ​

• A jaqueta usada pelo personagem Eddie Munson na série Stranger Things foi uma peça vintage do próprio acervo de Ronnie James Dio, cedida pela viúva do cantor para as gravações.

Produção

Ronnie James Dio

Mudança de line

Entrada de Claude Schnell nos teclados (junto com os teclados do próprio Dio)

Formação

Ronnie James Dio – vocais, teclados
Vinny Appice – bateria
Jimmy Bain – baixo
Vivian Campbell – guitarra
Claude Schnell – teclados

Se gostou, também vai gostar de...

Savatage - Fight for the Rock
Hard rock

Savatage – Fight for the Rock

Savatage troca o peso pelo laquê em Fight for the Rock: um hard rock forçado pela gravadora, cheio de baladas, mas com vocais afiados e lampejos de brilho.

Black Sabbath - Dehumanizer
Doom metal

Black Sabbath – Dehumanizer

Sabbath mais brutal: riffs pesados, clima distópico e Dio (de volta só para esse) em modo furioso. Um soco sonoro sem espaço para misticismo ou esperança.

Outros álbuns do mesmo ano

Van Halen - 1984
Glam metal

Van Halen – 1984

“1984” traz de vez os sintetizadores. Com guitarras poderosas faz a energia do rock dos anos 80. Van Halen equilibra hits dançantes e excessos, com riffs memoráveis.

Metallica - Ride the Lightning
Metal

Metallica – Ride the Lightning

Ride The Lightning elevou o thrash metal, unindo fúria e complexidade. Com clássicos épicos e inovação, Metallica redefiniu os limites do gênero.

David Bowie - Tonight
Blue-eyed soul

David Bowie – Tonight

Bowie aposta em covers e pop acessível, mas “Tonight” carece da ousadia criativa que marcou seus trabalhos anteriores.