David Bowie - Young Americans

Young Americans

9º álbum de estúdio​

Fase

O Duque Branco e a Alma Negra (1975–1976)

7.9

Nota média
de sites de crítica

Bowie veste o soul americano

Em “Young Americans”, David Bowie troca o glitter do glam rock por um terno de veludo e mergulha de cabeça no soul americano. Gravado entre Filadélfia e Nova York, o álbum é uma aula de “plastic soul”, como o próprio Bowie descreveu, misturando grooves dançantes com letras que exploram a juventude e a identidade americana.

Com colaborações de peso, como John Lennon em “Fame” e “Across the Universe”, e a estreia de Luther Vandross nos vocais de apoio, o disco é uma virada ousada na carreira de Bowie. Embora nem todas as faixas brilhem igualmente, a autenticidade e a coragem de Bowie em reinventar seu som são inegáveis. “Young Americans” é um retrato fascinante de um artista em constante evolução.

Destaques

1 – Young Americans
8 – Fame
3 – Fascination

Menos ouvidas

4 – Right
6 – Across the Universe

Fatos interessantes

• “Fame” foi o primeiro single de Bowie a alcançar o topo das paradas nos EUA.

• O álbum foi gravado em parte no Sigma Sound Studios, berço do “Philadelphia soul”.

• John Lennon contribuiu com guitarra e vocais em duas faixas do álbum.

• Luther Vandross, então desconhecido, participou nos vocais de apoio e nos arranjos vocais.

• Bowie descreveu o som do álbum como “plastic soul”, reconhecendo sua abordagem britânica ao soul americano.

• “Young Americans” marcou uma transição significativa na carreira de Bowie, afastando-se do glam rock.

• O álbum foi bem recebido nos EUA, alcançando o 9º lugar na Billboard 200.

• A faixa-título aborda temas como política, raça e identidade americana.

• O álbum influenciou outros artistas a explorarem o soul e o R&B em seus trabalhos.

• “Young Americans” continua sendo um dos álbuns mais influentes de Bowie, destacando sua versatilidade artística.

Produção

David Bowie, Tony Visconti, Harry Maslin

Mudança de line

“Young Americans” marcou a estreia de Carlos Alomar como guitarrista de Bowie, iniciando uma colaboração de longa data. Além disso, o álbum contou com a participação de Luther Vandross nos vocais de apoio, antes de sua carreira solo decolar.

Formação

David Bowie – voz, guitarra, teclados
Carlos Alomar – guitarra
Earl Slick – guitarra
Willie Weeks – baixo elétrico
Emir Ksasan – baixo elétrico
Mike Garson – piano, teclados
David Sanborn – saxofone
Andy Newmark – bateria
Dennis Davis – bateria
Pablo Rosario – percussão
Ralph MacDonald – percussão
Larry Washington – percussão

Músicos adicionais
John Lennon – voz, guitarra, piano
Luther Vandross – vocais de apoio
Robin Clark – vocais de apoio
Ava Cherry – vocais de apoio
Anthony Hinton – vocais de apoio
Diane Sumler – vocais de apoio
Warren Peace – vocais de apoio
Jean Fineberg – vocais de apoio
Jean Millington – vocais de apoio

Se gostou, também vai gostar de...

Michael Jackson - Bad
Pop

Michael Jackson – Bad

Michael Jackson no auge: pop polido, grooves afiados e atitude no talo. Um desfile de hits que mistura arrogância, perfeccionismo e puro espetáculo.

Sam Cooke - Cooke's Tour
R&B

Sam Cooke – Cooke’s Tour

Disco orquestral que leva Sam Cooke a cantar o mundo inteiro — do pop cosmopolita às paisagens exóticas — com voz elegante e charmosa.

Michael Jackson - Music & Me
Pop

Michael Jackson – Music & Me

Michael Jackson ainda em transição, com uma vibe suave de R&B e pop, influenciado por Marvin Gaye e Stevie Wonder, mas sem o impacto de seus sucessores.

Outros álbuns do mesmo ano

Queen - A Night at the Opera
Rock

Queen – A Night at the Opera

O Queen mistura ópera, rock e vaudeville em seu maior álbum, com clássicos como Bohemian Rhapsody. Uma obra-prima multi-gênero audaciosa!

Kiss - Dressed to Kill
Arena rock

Kiss – Dressed to Kill

Energia crua e riffs certeiros marcam este álbum curtinho, mas poderoso— hard rock direto ao ponto com o hino “Rock and Roll All Nite”.