David Bowie - The Next Day

The Next Day

25º álbum de estúdio​

Fase

Os Últimos 5 Anos (2011–2016)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Bowie renasce das cinzas com estilo

Em The Next Day, David Bowie ressuscita das sombras com um álbum que é tanto uma homenagem quanto uma reinvenção de sua própria lenda. Ele pega o passado pela mão — especialmente a era de “Heroes” — e o arrasta para o presente com guitarras afiadas, letras sombrias e uma produção que mistura o vintage com o moderno.

É como se Bowie tivesse montado um Frankenstein musical com pedaços de suas fases anteriores, mas com um coração novo pulsando no peito. Faixas como “Where Are We Now?” soam como cartas de amor melancólicas ao passado, enquanto “The Stars (Are Out Tonight)” e “Valentine’s Day” mostram que o camaleão ainda sabe morder. Um retorno inesperado, teatral e deliciosamente Bowie.

Destaques

5 – Where Are We Now?
3 – The Stars (Are Out Tonight)
6 – Valentine’s Day

Menos ouvidas

8 – I’d Rather Be High
9 – Boss of Me

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em completo sigilo; todos os envolvidos assinaram acordos de confidencialidade.

• A capa é uma intervenção na arte de “Heroes”, com um quadrado branco cobrindo o rosto de Bowie.

• “Where Are We Now?” foi lançado no aniversário de 66 anos de Bowie, pegando fãs e mídia de surpresa.

• O videoclipe da faixa-título causou controvérsia por suas imagens religiosas e foi temporariamente removido do YouTube.

• The Next Day estreou em 1º lugar no Reino Unido e em 2º nos EUA, sendo o álbum de estúdio de Bowie com melhor desempenho nos EUA até então.

• Bowie não realizou entrevistas nem turnês para promover o álbum, mantendo-se recluso durante o lançamento.

• A produção ficou a cargo de Tony Visconti, colaborador de longa data de Bowie desde os anos 70.

• O álbum foi indicado ao Grammy de Melhor Álbum de Rock, marcando o retorno de Bowie às premiações.

• As letras abordam temas como mortalidade, violência e decadência, refletindo um Bowie mais reflexivo.

• A faixa “I’d Rather Be High” critica a glorificação da guerra, mostrando o lado pacifista do artista.

Produção

David Bowie, Tony Visconti

Mudança de line

Após uma década sem lançamentos, Bowie reuniu uma formação híbrida de colaboradores antigos e novos.

Formação

David Bowie – voz, guitarra, piano, teclados, percussão
Gerry Leonard – guitarra, teclados
Earl Slick – guitarra
David Torn – guitarra
Tony Visconti – guitarra, baixo, flauta doce
Gail Ann Dorsey – baixo, vocais
Tony Levin – baixo
Henry Hey – piano, teclados
Zachary Alford – bateria, percussão
Sterling Campbell – bateria, percussão
Alex Alexander – percussão
Steve Elson – saxofone, clarinete
Antoine Silverman – violino
Maxim Moston – violino
Hiroko Taguchi – viola
Anja Wood – violoncelo
Janice Pendarvis – vocais de apoio

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