Creedence Clearwater Revival - Bayou Country

Bayou Country

2º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão e Dominância (1969-1970)

7.8

Nota média
de sites de crítica

Bayou Country: O Berço do Clássico

Bayou Country é o som do pântano ganhando vida em forma de rock. O Creedence Clearwater Revival, com sua mistura única de blues, rock psicodélico e aquele charme sulista inconfundível, entrega um disco que moldaria o futuro do swamp rock.

“Born on the Bayou” abre o álbum com um clima denso e envolvente, mas o verdadeiro destaque é “Penthouse Pauper”, onde John Fogerty canta e toca com uma energia quase sobrenatural. Embora algumas faixas se arrastem além do necessário, como “Graveyard Train” e “Keep on Chooglin’”, o conjunto segue irresistível, com clássicos como “Proud Mary” reforçando a atemporalidade da banda. Não é o melhor do Creedence, mas é um disco essencial para quem quer entender o espírito do sul norte-americano em sua forma mais crua e autêntica.

Destaques

6. Proud Mary
1. Born On The Bayou
5. Penthouse Pauper

Menos ouvidas

3. Graveyard Train
2. Bootleg

Fatos interessantes

• Lançado em 15 de janeiro de 1969, Bayou Country alcançou a 7ª posição na parada Billboard 200, tornando-se o primeiro de três álbuns do CCR lançados naquele ano. ​

• A faixa “Proud Mary” tornou-se o primeiro grande sucesso da banda, atingindo a 2ª posição na Billboard Hot 100. A canção foi escrita por John Fogerty em apenas dois dias após sua dispensa da Guarda Nacional. ​

• O álbum é uma fusão de rock, blues e elementos do swamp rock, refletindo as influências do sul dos Estados Unidos, apesar de a banda ser originária da Califórnia. ​

• As gravações ocorreram nos RCA Studios em Hollywood, Califórnia, com John Fogerty assumindo o papel de produtor e arranjador, além de ser o principal compositor e vocalista. ​

• A faixa “Keep On Chooglin'” é conhecida por sua longa duração e improvisação, frequentemente utilizada como encerramento nos shows ao vivo da banda. ​

• A capa apresenta uma fotografia dos membros da banda em movimento, criada com uma técnica de fotografia em movimento, resultando em uma imagem borrada que transmite dinamismo. ​

• A versão do CCR para “Good Golly Miss Molly” é uma homenagem ao rock ‘n’ roll clássico, trazendo uma energia vibrante ao álbum. ​

• 2 anos depois, em 1971, a versão de “Proud Mary” de Ike & Tina Turner transforma o clássico do Creedence em um hino de soul e funk, com Tina entregando uma performance energética e única.

Produção

John Fogerty

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

John Fogerty – vocais principais e de apoio, guitarra principal, harmônica, piano, percussão
Tom Fogerty – guitarra base (exceto nas faixas 9 e 10), vocais de apoio
Stu Cook – baixo
Doug Clifford – bateria

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