Doom metal, Epic doom metal

King of the Grey Islands

8.5

Nota média
de sites de crítica

Renascer nas ilhas cinzentas

O Candlemass entra em uma nova era com King of the Grey Islands. O peso colossal e as guitarras monolíticas seguem firmes, mas agora guiadas pela voz carregada de emoção de Robert Lowe, que imprime mais desespero do que grandiloquência. O álbum soa como um épico sombrio, onde riffs se erguem como muralhas e os teclados discretos funcionam como névoa envolvendo as composições.

Se antes a banda ecoava o peso operático da era Messiah, aqui surge uma pegada mais introspectiva e melancólica. Músicas como “Emperor of the Void” e “Destroyer” esmagam com força crua, enquanto “Embracing the Styx” traz um final quase cinematográfico. É um disco de renovação: respeita o passado, mas aponta novos caminhos para o doom épico.

Destaques

4 – Of Stars and Smoke
2 – Emperor of the Void
3 – Devil Seed

Menos ouvidas

9 – The Opal City
7 – Man of Shadows

Fatos interessantes

• Primeiro álbum com Robert Lowe na voz, após a saída conturbada de Messiah Marcolin.

• Inclui versões bônus de clássicos da banda, regravados com o novo vocalista.

• Possui duas faixas instrumentais, funcionando como prólogo e interlúdio atmosférico.

• Foi gravado em estúdios de Estocolmo, com vocais adicionados nos EUA.

• A capa reflete a temática de isolamento e solidão que permeia as letras.

• Foi muito bem recebido pela crítica, visto como um dos melhores trabalhos da fase mais recente.

• O título faz referência a um lugar imaginário de exílio e melancolia.

• Lowe trouxe uma pegada mais dramática, em contraste com o estilo teatral de Messiah.

• Fãs consideram o disco um “renascimento” para a banda.

• Marcou o início de uma fase mais estável após anos de turbulências na formação.

Produção

Leif Edling, Candlemass

Mudança de line

Messiah Marcolin deixou a banda durante a pré-produção após desentendimentos, sendo substituído por Robert Lowe, conhecido por seu trabalho no Solitude Aeturnus. A troca trouxe uma nova abordagem vocal, menos operática e mais dramática, que redefiniu o som da banda.

Formação

Robert Lowe – voz
Mats “Mappe” Björkman – guitarra rítmica
Lars Johansson – guitarra solo
Leif Edling – baixo
Jan Lindh – bateria

Músicos adicionais
Carl Westholm – teclados