Caetano Veloso e Gilberto Gil - Barra 69 - Caetano e Gil ao Vivo

Barra 69 - Caetano e Gil ao Vivo

-º álbum de estúdio​

Fase

Exílio e Experimentação (1971–1973)

7.3

Nota média
de sites de crítica

O grito tropical antes do exílio

Barra 69 é mais do que um registro ao vivo; é um documento histórico. Gravado em julho de 1969, pouco antes do exílio forçado de Caetano e Gil, o álbum captura a urgência e a efervescência da Tropicália em seu ápice.

Com arranjos enxutos e performances viscerais, as canções ganham uma nova dimensão, refletindo a tensão política da época. É como se cada acorde fosse um ato de resistência, cada verso, um manifesto. Mesmo com a qualidade sonora limitada, a emoção transborda, tornando este álbum uma peça fundamental para entender a música brasileira e sua história.

Local

Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia

Turnê

Show de despedida antes do exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil

Destaques

1 – Cinema Olympia
2 – Frevo Rasgado
6 – Domingo no Parque

Menos ouvidas

4 – Madalena
5 – Atrás do Trio Elétrico

Fatos interessantes

• Gravado em 20 e 21 de julho de 1969 no Teatro Castro Alves, em Salvador, pouco antes do exílio dos artistas.

• O título “Barra 69” faz referência ao bairro da Barra, em Salvador, e ao ano de 1969, marcando o contexto político da época.

• O show contou com a presença de personalidades como Jorge Amado e Augusto de Campos.

• Lançado em 1972, durante o período de exílio dos artistas, o álbum serviu como um elo entre eles e o público brasileiro.

• A gravação apresenta qualidade sonora limitada, mas é valorizada por seu conteúdo histórico e emocional.

• Inclui versões ao vivo de clássicos como “Domingo no Parque” e “Alegria, Alegria”.

• O álbum é considerado um marco na música brasileira, representando a resistência cultural durante a ditadura militar.

• “Barra 69” é frequentemente citado em estudos sobre a Tropicália e a música de protesto no Brasil.

• A capa do álbum destaca imagens dos artistas em performance, reforçando o caráter ao vivo e espontâneo do registro.

• Apesar das adversidades, o álbum permanece como um testemunho poderoso da arte como forma de resistência.

Formação

Caetano Veloso – voz, violão
Gilberto Gil – voz, violão
Gal Costa – voz
Nara Leão – voz
Tom Zé – voz, guitarra
Os Mutantes (Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias) – voz, guitarra, baixo, bateria

Músicos adicionais
Rogério Duprat – arranjos e regência
Torquato Neto – letras e concepção artística
Capinam – letras

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