Bruce Dickinson - The Mandrake Project

The Mandrake Project

7º álbum de estúdio​

Fase

Silêncio Criativo e Resurgência (2005–2024)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Metal narrativo e sombrio

O som de The Mandrake Project é uma fusão de metal pesado com ambiência narrativa. As faixas transitam entre riffs densos e momentos introspectivos, com Bruce Dickinson explorando temas de mortalidade e fantasia científica num ambiente quase cinematográfico. A narrativa ritualística das músicas lembra graphic novels, refletindo a história conjurada por Dickinson em parceria com Roy Z.

Há uma clara evolução estilística em relação a Accident of Birth e Chemical Wedding: aqui o ritmo é mais paciente, os arranjos mais dramáticos e atmosféricos, com pitadas de doom e power metal em “Shadow of the Gods” e a épica “Sonata (Immortal Beloved)”. O disco exige várias audições, premiando o ouvinte com texturas e detalhes ocultos a cada reconexão.

Destaques

1 – Afterglow of Ragnarok
3 – Rain on the Graves
2 – Many Doors to Hell

Menos ouvidas

10 – Sonata (Immortal Beloved)
7 – Mistress of Mercy

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum solo de Bruce Dickinson em 19 anos, desde Tyranny of Souls (2005).

• A criação começou por volta de 2014, mas a gravação se estendeu até 2023, incluindo atrasos pela pandemia.

• O disco é acompanhado por uma série de quadrinhos de 12 edições com personagens como Dr. Necropolis e Professor Lazarus.

• “Afterglow of Ragnarok” foi lançado como primeiro single em novembro de 2023, em vinil com HQ inclusa.

• “Rain on the Graves” foi inspirado na visita à tumba de William Wordsworth, no Lake District.

• A faixa “Eternity Has Failed” retrabalha “If Eternity Should Fail”, originalmente lançada pelo Iron Maiden.

• O álbum estreou no topo da parada sueca e fez top 20 na Itália e Austrália.

• A faixa de encerramento tem quase 10 minutos e traz densidade emocional e musical pouco comum em discos solo recentes.

• A produção foi assinada por Roy Z, colaborador de longa data de Dickinson.

Produção

Roy Z

Mudança de line

Roy Z retorna como parceiro de composição e produção, enquanto novos músicos como Maestro Mistheria, Chris Declercq e Dave Moreno assumem papéis-chave.

Formação

Bruce Dickinson – voz, guitarra acústica (faixas 4 e 8), bongo, teclados adicionais, percussão
Roy Z – guitarra, baixo, teclados
Dave Moreno – bateria
Giuseppe Iampieri (Maestro Mistheria) – teclados
Chris Declercq – solo de guitarra (faixa 3)
Gus G – solo de guitarra (faixa 6)
Sergio Cuadros – instrumentos de sopro (faixa 6)

Se gostou, também vai gostar de...

Metallica - Load
Hard rock

Metallica – Load

Com grooves pesados, blues e ousadia, Load é a última grande aposta de mudança do Metallica, quebrando regras e criando uma obra-prima inovadora no metal.

Ozzy Osbourne - Ordinary Man
Hard rock

Ozzy Osbourne – Ordinary Man

Veterano do heavy metal se reinventa com produção moderna e colaborações inesperadas, entregando equilíbrio entre peso e emoção.

Aerosmith - Just Push Play
Hard rock

Aerosmith – Just Push Play

Flertando com o pop moderno, o Aerosmith busca novos caminhos. “Jaded” é o destaque de um álbum que divide opiniões.

Outros álbuns do mesmo ano

Travis - L.A. Times
Indie rock

Travis – L.A. Times

Indie‑folk reflexivo, urbano e emocional: o décimo álbum de Travis mistura introspecção madura e melodias envolventes com pitadas de risco.

Coldplay - Moon Music
Eletrônica

Coldplay – Moon Music

Anthems pop cósmicos, colaborações globais e arranjos eletrônicos: a sequência grandiosa com alma, mesmo em meio a críticas à saturação.

Orville Peck - Stampede
Country

Orville Peck – Stampede

Stampede mistura country com pop, trazendo colaborações inesperadas de nomes como Kylie Minogue, Elton John e Willie Nelson. O álbum é uma jornada eclética, cheia de contrastes.