Bruce Dickinson - Balls to Picasso

Balls to Picasso

2º álbum de estúdio​

Fase

Rebelião Entranhada (1990–1994)

7.4

Nota média
de sites de crítica

Independência pesada e introspectiva

Em Balls to Picasso, Bruce Dickinson assume riscos e experimenta sonoridades mais densas e cortantes que seu trabalho solo anterior. A influência de Roy Z é evidente: as guitarras ganharam peso, os grooves ficaram mais escuros e há pitadas de blues e metal envolventes. O álbum abre com “Cyclops”, um épico que combina ambição e técnica, enquanto “Tears of the Dragon” brilha como balada emocional poderosa.

Apesar de alguma produção ter sido considerada excessivamente polida, a nova abordagem dá voz a faixas como “Laughing in the Hiding Bush” com uma maturidade atormentada. Há um contraste interessante entre faixas mais diretas como “Shoot All the Clowns” e passagens introspectivas que revelam um Bruce explorando sua arte fora da sombra do Iron Maiden.

Destaques

10 – Tears of the Dragon
6 – Change of Heart
1 – Cyclops

Menos ouvidas

8 – Fire
7 – Shoot All the Clowns

Fatos interessantes

• Foi o primeiro álbum solo lançado oficialmente após a saída de Bruce do Iron Maiden. 

• “Tears of the Dragon” virou o single mais emblemático e recebeu elogios contínuos como peça central do disco. 

• O título original seria Laughing in the Hiding Bush, nome de uma das faixas mais elogiadas. 

• Antes da gravação final com Roy Z, Bruce gravou sessões inteiras com Skin e outro produtor que foram canceladas. 

• A produção inicial foi considerada por Dickinson como subestimada – recentemente, ele lançou uma versão reimaginada intitulada More Balls to Picasso. 

• Apesar de experimental em 1994, o álbum agora é visto como ponto de virada criativo em sua carreira solo.

Produção

Shay Baby

Mudança de line

Saída da banda de apoio britânica Skin e o envolvimento do guitarrista e produtor Roy Z e sua banda Tribe of Gypsies. Essa nova parceria trouxe um som mais pesado e sombrio, deixando para trás o estilo mais glam daquele primeiro disco.

Formação

Bruce Dickinson – voz
Roy Z – guitarra
Eddie Casillas – baixo elétrico
David Ingraham – bateria

Músicos adicionais
Doug Van Booven – percussão
Dean Ortega – vocais de apoio
Richard Baker – teclados e programação (em “Shoot All the Clowns” e outros)

Se gostou, também vai gostar de...

Bruce Dickinson - Alive in Studio A
Ao Vivo

Bruce Dickinson – Alive in Studio A

Regravações ao vivo de clássicos solo com voz imponente e banda Skunkworks: estúdio sem público e show no Marquee Club, energia pura.

Gene Simmons - Gene Simmons
Hard rock

Gene Simmons – Gene Simmons

Álbum solo que mistura hard rock, pop e orquestra com participações especiais — Gene troca o baixo pela guitarra e surpreende com variedade.

Wytch Hazel - V: Lamentations
Hard rock

Wytch Hazel – V: Lamentations

Hard rock folk-metal com riffs épicos e atmosferas medievais, equilibrando introspecção e luz num dos trabalhos mais acessíveis da banda.

Outros álbuns do mesmo ano

The Cranberries - No Need to Argue
Jangle pop

The Cranberries – No Need to Argue

Segundo álbum: rock alternativo com toques folk e pop, mood mais sombrio; hits como “Zombie” e “Ode to My Family” mostram força emocional.

Bush - Sixteen Stone
Grunge

Bush – Sixteen Stone

Guitarras pesadas e melodias grudentas: o disco que consagrou Bush com hits memoráveis e personalidade grunge britânica.

Morrissey - Vauxhall and I
Indie rock

Morrissey – Vauxhall and I

Baladas introspectivas, letras literárias e produção refinada: o álbum mais maduro e emocional de Morrissey até então.