Arcade Fire - Neon Bible

Neon Bible

2º álbum de estúdio​

Fase

Raízes e Revelações (2004–2010)

8.6

Nota média
de sites de crítica

O Apocalipse Indie com Orquestra e Órgão

Se “Funeral” foi o lamento íntimo do Arcade Fire, “Neon Bible” é o grito cósmico de uma banda que decidiu enfrentar o mundo com uma orquestra inteira e um órgão de igreja.

Gravado em uma igreja desativada no Canadá, o álbum soa como se Bruce Springsteen tivesse se perdido em um culto apocalíptico liderado por David Bowie. Com letras que atacam instituições e uma sonoridade grandiosa, é um indie rock que mistura o sagrado e o profano com estilo. Apesar de algumas letras excessivamente dramáticas, “Neon Bible” é uma obra corajosa que solidifica o Arcade Fire como uma das bandas mais ambiciosas de sua geração.

Destaques

3 – Neon Bible
10 – No Cars Go
11 – My Body Is a Cage

Menos ouvidas

5 – Black Wave/Bad Vibrations
7 – The Well and the Lighthouse

Fatos interessantes

• Gravado em uma igreja desativada em Farnham, Quebec, que a banda comprou e transformou em estúdio.

• O álbum incorpora instrumentos incomuns como órgão de igreja, zanfonia e uma orquestra húngara completa.

• O título “Neon Bible” não é inspirado no romance homônimo de John Kennedy Toole, embora compartilhem o nome.

• “My Body Is a Cage” foi destaque em trailers de filmes como “O Curioso Caso de Benjamin Button” e em episódios de séries como “House”.

• “No Cars Go” é uma regravação de uma faixa do EP de estreia da banda, agora com arranjos mais elaborados.

• O álbum atingiu o topo das paradas no Canadá e Irlanda, e ficou em segundo lugar nos EUA e Reino Unido.

• A arte da capa, criada por Tracy Maurice, apresenta uma Bíblia de neon e ganhou o prêmio Juno de Melhor Design de Álbum.

• “Neon Bible” foi eleito o 27º melhor álbum de 2007 pela Pitchfork.

• A faixa “(Antichrist Television Blues)” é uma crítica à exploração de filhos por pais no showbiz, inspirada em Joe Simpson, pai de Jessica e Ashlee Simpson.

• O álbum ganhou o Juno Award de Álbum Alternativo do Ano em 2008.

Produção

Arcade Fire

Mudança de line

Entrada de Jeremy Gara na bateria, substituindo Howard Bilerman.

Formação

Will Butler – sintetizador, baixo, guitarra, percussão, sitar, trombone, clarinete, omnichord, serrote musical, concertina, gadulka, vocais de apoio
Win Butler – vocais principais, guitarra, baixo, piano, sintetizadores, banjo, mandolim
Régine Chassagne – vocais principais e de apoio, sintetizadores, piano, acordeão, xilofone, gaita de fole, bateria, flautas doces, percussão
Jeremy Gara – bateria, percussão, guitarra, teclados
Tim Kingsbury – guitarra, baixo, piano, sintetizadores, vocais de apoio
Sarah Neufeld – violino, piano, teclados, sintetizadores, tamborim, xilofone, vocais de apoio
Richard Reed Parry – guitarra, baixo, contrabaixo, piano, teclados, sintetizadores, órgão, celesta, acordeão, bateria, percussão, vocais de apoio

Outros músicos
Mélanie Auclair – violoncelo
Hadji Bakara – efeitos
Owen Pallett – violino, arranjos orquestrais (faixas 1, 2, 10) junto com Régine Chassagne
Liza Rey – harpa
Marika Anthony Shaw – viola
Pietro Amato, Edith Gruber, Margaret Gundara, Jake Henry, Laurent Ménard, Geoffrey Shoesmith, Colin Stetson, Andreas Stoltzfus, Jacob Valenzuela, Martin Wenk – Metais
Shauna Callender, Joanne Degand, Chantel Gero, Tasha Gero, Jean Sherwood, Regentes – Vocais adicionais
Peter F. Drucker – regente do coral
István Silló – regente da orquestra

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