Alice in Chains - Dirt

Dirt

2º álbum de estúdio​

Fase

Apogeu do Grunge com Layney Staley (1990–1995)

8.7

Nota média
de sites de crítica

Alice in Chains no Auge da Dor e da Crueza

Se o grunge tivesse um manual de instruções para a decadência, “Dirt” seria a edição definitiva. Alice in Chains pegou a lama emocional de “Facelift”, mergulhou ainda mais fundo na heroína (literalmente) e saiu com um álbum que soa como uma ressaca eterna, mas daquelas que te fazem querer repetir a dose.

É sombrio, denso e pesado como um caminhão de concreto indo ladeira abaixo. Layne Staley canta como se estivesse narrando sua própria ruína, enquanto Jerry Cantrell equilibra tudo com riffs mastodônticos e vocais que parecem um fantasma sussurrando no seu ouvido. Se “Them Bones” e “Rooster” te agarram pela gola, “Down in a Hole” te joga num buraco sem fundo. É o som de uma banda no auge criativo e no fundo do poço emocional—um paradoxo que rendeu um dos maiores álbuns dos anos 90.

Destaques

13. Would?
6. Rooster
1. Them Bones

Menos ouvidas

10. Untitled
11. Hate To Feel

Fatos interessantes

• As sessões de gravação de “Dirt” ocorreram em meio aos tumultos de Los Angeles em 1992, o que levou a banda a considerar a evacuação do estúdio devido à violência nas proximidades. ​

• Este foi o último álbum a contar com o baixista original Mike Starr, que deixou a banda em 1993 durante a turnê no Brasil. Starr afirmou posteriormente que sua saída foi devido ao uso crescente de drogas. ​

• A faixa “Would?” foi escrita por Jerry Cantrell em homenagem a Andrew Wood, vocalista do Mother Love Bone, que faleceu de overdose de heroína em 1990. ​

• “Dirt” alcançou a sexta posição na Billboard 200 e foi certificado quíntuplo platina pela RIAA, tornando-se o álbum mais vendido da banda. ​

• O álbum é conhecido por explorar temas pesados como uso de drogas, depressão e guerra, refletindo as lutas pessoais dos membros da banda na época.

Produção

Dave Jerden, Alice in Chains

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Layne Staley – vocais principais, guitarra rítmica em “Hate to Feel” e “Angry Chair”
Jerry Cantrell – guitarras, vocais de apoio, co-vocais principais em “Down in a Hole”, “Angry Chair” e “Would?”
Mike Starr – baixo
Sean Kinney – bateria

Tom Araya – vocais em “Untitled (Iron Gland)”

Se gostou, também vai gostar de...

Chevelle - Bright as Blasphemy
Hard rock

Chevelle – Bright as Blasphemy

Chevelle retorna com peso total: riffs intensos, autoprodução e lirismo ácido contra falsidades — o décimo álbum brutal e autêntico da banda.

Slipknot - All Hope Is Gone
Groove metal

Slipknot – All Hope Is Gone

All Hope Is Gone combina agressividade e melodia, marcando a evolução sonora do Slipknot e consolidando sua versatilidade no metal moderno.

Bush - Sixteen Stone
Grunge

Bush – Sixteen Stone

Guitarras pesadas e melodias grudentas: o disco que consagrou Bush com hits memoráveis e personalidade grunge britânica.

Outros álbuns do mesmo ano

Toto - Bless The Rains 1992
Ao Vivo

Toto – Bless The Rains 1992

Show ao vivo de dezembro de 1992 com clássicos intensos, solos vibrantes e a última performance de Jeff Porcaro na bateria.

Ramones - Loco Live
Ao Vivo

Ramones – Loco Live

Show gravado em Barcelona, elevado pela mixagem pós-produção: velocidade punk clássica com som mais encorpado e menos descabelado.

Alice in Chains - Sap (EP)
Grunge

Alice in Chains – Sap (EP)

Alice in Chains desplugado, mostrando seu lado acústico com vocais suaves, colaborações marcantes (Chris Cornell entre elas) e um grunge mais intimista, sem perder a alma.