Tears for Fears - Songs from the Big Chair

Songs from the Big Chair

2º álbum de estúdio​

Fase

Vozes da Inocência e Trauma (1983–1985)

8.5

Nota média
de sites de crítica

Quando o pop vira monumento

Songs from the Big Chair é a guinada épica dos Tears for Fears rumo ao estrelato mundial. O disco pega a melancolia introspectiva do álbum anterior e a amplia até virar um mural sonoro dos anos 80. Hits como “Shout” e “Everybody Wants to Rule the World” soam como hinos de estádio, enquanto faixas como “The Working Hour” e “Listen” exploram texturas sofisticadas e atmosferas quase cinematográficas.

A produção é grandiosa, polida e cheia de camadas, mas nunca perde o coração emotivo. O álbum mistura crítica social, ansiedade existencial e refrãos gigantescos, equilibrando peso e delicadeza. É o tipo de disco que não só marcou época, mas também mostrou que o pop podia ser profundo e monumental ao mesmo tempo.

Destaques

3 – Everybody Wants to Rule the World
1 – Shout
7 – Head Over Heels

Menos ouvidas

6 – Broken
8 – Listen

Fatos interessantes

• O título vem do filme Sybil, onde a protagonista só se sentia segura em uma “grande cadeira”.

• Foi o álbum que levou a banda ao estrelato internacional, especialmente nos EUA.

• “Everybody Wants to Rule the World” e “Shout” atingiram o topo das paradas americanas.

• “Broken” é uma versão retrabalhada de uma música anterior chamada “We Are Broken”.

• A faixa final, “Listen”, é quase instrumental, fechando o disco em tom etéreo.

• O saxofone de Mel Collins em “The Working Hour” virou um dos momentos mais memoráveis do álbum.

• É o disco mais vendido da carreira do Tears for Fears.

Produção

Chris Hughes

Mudança de line

A grande mudança veio na sonoridade: menos centrada em sintetizadores minimalistas e mais expansiva, com guitarras, arranjos de sopro e camadas instrumentais complexas, refletindo uma evolução criativa e ambição maior.

Formação

Roland Orzabal – voz principal, guitarras, teclados, synth bass, programação de bateria eletrônica, piano de cauda
Curt Smith – voz, baixo elétrico, synth bass
Ian Stanley – teclados, programação, arranjos
Manny Elias – bateria, percussão

Músicos adicionais
Andy Davis – piano
Mel Collins – saxofone
Will Gregory – saxofone
Neil Taylor – guitarra solo
Marilyn Davis – vocais de apoio
Annie McCaig – vocais de apoio
Sandy McLelland – vocais de apoio
Stevie Lange – vocais de apoio

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