Tears for Fears

1º álbum lançado em 1983

Tears for Fears foi formada em 1981 por Roland Orzabal e Curt Smith na cidade de Bath, na Inglaterra, após o fim de seu primeiro grupo, Graduate. Nos primeiros anos, incorporaram elementos do new wave e do synth‑pop de forma bastante introspectiva, com letras que exploravam traumas psicológicos, terapias emocionais e temas existenciais.

A banda atravessou os anos 80 e 90 com sucessos globais como Songs from the Big Chair e The Seeds of Love, consolidando‑se como parte importante da segunda invasão britânica nos EUA. Após um período de separação nos anos 90, Orzabal continuou sob o nome Tears for Fears até reatarem em 2000, e lançaram novos trabalhos esporádicos, sendo The Tipping Point (2022) o retorno mais recente. O legado da banda inclui influenciar gerações com sua combinação de melodias densas, arranjos cuidadosos e letras profundas.

Por onde eu começo?

Quer começar a ouvir Tears for Fears? Temos um bom caminho para você conhecer os álbuns de mais destaque da banda:

Tears for Fears - The Seeds of Love
Neo-psicodelia

Tears for Fears – The Seeds of Love

Ambição psicodélica, soul intenso e pop refinado: Tears for Fears cria seu álbum mais ousado e orgânico, misturando Beatles e jazz.

Tears for Fears - The Tipping Point
Electropop

Tears for Fears – The Tipping Point

Pop rock reflexivo e maduro, misturando dor e esperança em um retorno marcante do Tears for Fears após quase duas décadas de silêncio.

Mas lembre-se: escutar a discografia inteira é a melhor maneira de conhecer o trabalho da banda. Sempre.

Ranking de álbuns

Histórico de notas da discografia, feita sobre a média das notas disponíveis pela internet – entre público e críticos.

Discografia em fases

Vozes da Inocência e Trauma (1983–1985)

Nascido de influências psicológicas e feridas da infância, o Tears for Fears estreia com uma sonoridade synth-pop sombria e confessional. A dupla canaliza suas inquietações internas em músicas carregadas de emoção, guiadas por sintetizadores melancólicos e vocais intensos. Mesmo nos momentos mais comerciais, a introspecção nunca abandona o centro da obra.

Tears for Fears - The Hurting
New Wave

Tears for Fears – The Hurting

New wave com dor na alma: uma estreia intensa que mistura pop sombrio, letras emocionais e refrões marcantes. O álbum mais íntimo da banda.

O Sopro Progressivo (1987–1990)

Com a fama consolidada, a banda mergulha em uma ambição artística expansiva. As composições se tornam mais grandiosas, com arranjos orquestrais e influências psicodélicas, jazzísticas e beatlemaníacas. Essa era marca o ápice da complexidade lírica e musical, ao mesmo tempo em que surgem as primeiras fissuras criativas internas.

Tears for Fears - The Seeds of Love
Neo-psicodelia

Tears for Fears – The Seeds of Love

Ambição psicodélica, soul intenso e pop refinado: Tears for Fears cria seu álbum mais ousado e orgânico, misturando Beatles e jazz.

Separação & Redefinição (1993–1995)

Agora sob controle criativo de Roland Orzabal, o nome Tears for Fears se transforma em um veículo mais pessoal e contemplativo. A estética sonora se afasta dos anos 80 e flerta com o rock alternativo e tons confessionais. Sem o parceiro original, a banda segue em frente com nova formação e foco em identidade individual.

Tears for Fears - Elemental
New Wave

Tears for Fears – Elemental

Orzabal assume o controle e entrega um disco cru, denso e emocional, misturando pop sofisticado e desabafo pessoal após a separação.

Retorno Solar (2004)

Após anos de separação, a dupla se reúne com um espírito lúdico e expansivo, buscando capturar a magia perdida com uma abordagem mais colorida e pop-orquestral. Essa era única carrega um tom nostálgico, mas com frescor criativo, como um reencontro ensolarado com a própria juventude — mesmo que breve.

Crepúsculo Interior (2022)

Marcada pela dor, luto e amadurecimento emocional, essa fase revela um Tears for Fears contemplativo, sensível e cinematográfico. A produção é refinada e o clima, mais sombrio e reflexivo, reflete perdas pessoais e o estado do mundo. Um disco de reconciliação com a fragilidade humana e com o próprio legado artístico.

Tears for Fears - The Tipping Point
Electropop

Tears for Fears – The Tipping Point

Pop rock reflexivo e maduro, misturando dor e esperança em um retorno marcante do Tears for Fears após quase duas décadas de silêncio.

Ao vivo

Registros oficiais de performances ao vivo da banda.

Projetos paralelos

Outras bandas envolvendo os integrantes do Tears for Fears.

Graduate

Em 1980, os fundadores Roland Orzabal (guitarra/vocal) e Curt Smith (baixo/vocal) integraram essa banda de mod revival e new wave, com som mais juvenil e energético que o futuro Tears for Fears.

Neon

Em 1980, Roland Orzabal (guitarra) e Curt Smith (baixo) foram músicos de apoio da banda synth-pop Neon, que apostava em arranjos eletrônicos e vocais etéreos, mais voltados ao dance alternativo.

Curt Smith

A partir de 1993, o vocalista e baixista Curt Smith desenvolveu sua carreira solo, com um estilo mais calmo, melódico e voltado ao pop adulto contemporâneo.

Mayfield

Em 1997, Curt Smith (vocal/baixo) fundou o duo alternativo Mayfield, com sonoridade mais orgânica, intimista e menos grandiosa que o Tears for Fears clássico.