Kiss - Carnival of Souls: The Final Sessions

Carnival of Souls: The Final Sessions

17º álbum de estúdio​

Fase

Renascimento e Nostalgia (1992–1998)

5.7

Nota média
de sites de crítica

Kiss sem máscara: o abraço ao grunge

Em Carnival of Souls, Kiss deixa para trás o hard rock clássico que sempre foi sua marca para mergulhar em um som sombrio, pesado e impregnado de influências do grunge. A produção traz guitarras mais graves, atmosfera densa e um tom introspectivo que contrasta fortemente com a energia festiva dos álbuns anteriores.

As letras seguem a mesma linha: raiva, solidão, melancolia. Faixas como “Hate” e “In My Head” são agressivas, enquanto “I Will Be There” exibe um lado mais vulnerável. “Jungle” se destaca como um dos pontos altos, com groove intenso e clima sombrio. A despedida vem com “I Walk Alone”, marcada pela estreia e despedida de Bruce Kulick nos vocais principais. É um álbum ousado, mas também divisivo — para alguns, uma tentativa corajosa; para outros, uma resposta forçada ao sucesso do grunge.

Destaques

5 – I Will Be There
3 – Master & Slave
1 – Hate

Menos ouvidas

10 – I Confess
9 – Seduction of the Innocent

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado entre 1995 e 1996, mas lançado apenas em 1997 devido à reunião da formação clássica.

• Versões piratas do disco circularam antes do lançamento oficial, forçando a gravadora a lançá-lo.

• Bruce Kulick canta pela primeira e única vez na história do Kiss em “I Walk Alone”.

• É o álbum mais longo da discografia da banda, ultrapassando 60 minutos.

• O single “Jungle” chegou ao Top 10 da parada Mainstream Rock nos EUA.

• Nenhuma música do álbum foi tocada ao vivo pela formação principal da banda.

Produção

Toby Wright; Gene Simmons; Paul Stanley

Mudança de line

Este foi o último álbum de estúdio de Kiss com Bruce Kulick e Eric Singer antes da reunião da formação original com Ace Frehley e Peter Criss.

Formação

Paul Stanley – voz principal ou secundária, guitarra rítmica, guitarra de doze cordas, ukulele
Gene Simmons – voz principal ou secundária, baixo
Bruce Kulick – guitarra solo, guitarra de apoio, baixo em várias faixas, voz principal em “I Walk Alone”
Eric Singer – bateria, percussão, vocais de apoio

Músicos adicionais
Carole Keiser – arranjos de cordas, gestão de coral
The Crossroads Boys Choir – vocais de apoio (coral)
Nick Simmons – vocais de apoio em coral

Se gostou, também vai gostar de...

Lordi - Limited Deadition
Hard rock

Lordi – Limited Deadition

Lordi traz hard rock bombástico e nostalgia dos anos 80 em Limited Deadition, um álbum inspirado em brinquedos retrô, com riffs pesados e humor monstruoso.

The Darkness - Dreams on Toast
Glam rock

The Darkness – Dreams on Toast

Riffs épicos, humor irreverente e uma pitada de vulnerabilidade. O álbum traz influências de Queen e AC/DC, com letras autocríticas e uma teatralidade única.

Toto - Falling In Between
Hard rock

Toto – Falling In Between

Toto explora prog, funk e jazz fusion com letras sociais e som maduro: o disco mais ambicioso e variado da banda até então.

Outros álbuns do mesmo ano

Savage Garden - Savage Garden
Dance pop

Savage Garden – Savage Garden

Um pop-rock impecável, Savage Garden soa como uma coletânea de hits. Baladas atemporais e melodias viciantes tornaram a banda um fenômeno global.

Whitesnake - Restless Heart
Blues rock

Whitesnake – Restless Heart

Uma despedida melancólica do hard rock, com arranjos mais suaves e bluesy que mostram Coverdale e Vandenberg em clima introspectivo.

Duran Duran - Medazzaland
Electronica

Duran Duran – Medazzaland

Duran Duran hackeando o próprio som: synths frios, clima cyberpunk e pop alternativo esquisito, mas intrigante. A saída do baixista John Taylor marcou. Um bug fascinante nos anos 90!