David Byrne

Everything That Happens Will Happen Today

-º álbum de estúdio​

Fase

Estética Orquestral e Autorreinvenção (2001–2008)

8.2

Nota média
de sites de crítica

Otimismo eletrônico de alma gospel

A sonoridade de Everything That Happens Will Happen Today soa como um encontro caloroso entre a alma gospel e a eletrônica, algo como um sermão suave embalado em sintetizadores modernos. É um disco que abraça vocais expansivos e arranjos envolventes, trocando a experimentação densa de My Life in the Bush of Ghosts por melodias claras e esperançadas—como se Eno tivesse dito “vamos dançar sob nuvens de teclado” e Byrne respondeu com letras que acendem velas de otimismo.

Trechos como “Life Is Long” transmitem determinação com instrumentos que respiram luz, enquanto “Strange Overtones” sacode o pop com alma eletrônica e um refrão que parece brotar quente e real. A produção independente reflete essa autenticidade; não há artifícios de grande gravadora, só arte sincera que chega direto ao coração.

Destaques

7 – Strange Overtones
9 – One Fine Day
5 – Life Is Long

Menos ouvidas

14 – The Eyes
13 – Walking Along the River

Fatos interessantes

• É o primeiro álbum colaborativo entre Byrne e Eno desde 1981.

• Estilisticamente descrito como “electronic gospel”, unindo eletrônica, folktronica e elementos gospel.

• O single “Strange Overtones” foi lançado gratuitamente pela internet antes do álbum oficial.

• O álbum foi auto-lançado via selo Todo Mundo, com estratégias diretas ao fã através da TopSpin Media.

• Recebeu três indicações ao Grammy, vencendo como Melhor Pacote de Gravação.

• A versão deluxe vinha num estojo de lata com curta-metragem, screensaver e encarte em livro.

• Dados indicam cerca de 160.000 cópias vendidas até 2012, gerando lucro direto aos artistas.

• Contém colaborações de músicos como Jarvis Cocker (não creditado oficialmente) e Robert Wyatt.

• A turnê “Songs of David Byrne and Brian Eno Tour” misturou faixas do álbum com clássicos dos Talking Heads, incluindo dançarinos e grandes harmonias vocais.

Produção

David Byrne, Brian Eno, com produção adicional por Leo Abrahams

Mudança de line

Primeiro álbum colaborativo entre Byrne e Eno desde My Life in the Bush of Ghosts (1981)

Formação

David Byrne – voz, guitarra principal
Brian Eno – backing vocals, teclados, Omnichord, programação, etc.
Leo Abrahams – guitarra, percussão, piano, co-produção (não parte da “banda principal”, mas colaborador essencial)

Músicos adicionais
Seb Rochford – bateria ao vivo
Steve Jones – guitarra (vários papéis em algumas faixas)
Mauro Refosco – percussão
Barry Danielian, Dan Levine, Dave Mann, Paul Shapiro – metais/brass
Robert Wyatt – solo de frame drum
Entre outros colaboradores esporádicos como filhos de Eno, Jarvis Cocker (guitarra), etc.

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