Lançado em 1980, The Game é um dos álbuns mais coesos do Queen, equilibrando rock, pop e uma nova aposta nos sintetizadores—sim, a banda que ostentava “No Synths!” nos discos anteriores finalmente cedeu. Com uma duração enxuta e sem excessos, o álbum é um rolo compressor de hits e grooves viciantes.
O baixo de John Deacon domina faixas como Dragon Attack e Another One Bites The Dust, enquanto Crazy Little Thing Called Love brinca de Elvis. Brian May brilha em Sail Away Sweet Sister, e Freddie Mercury dispensa comentários. Alguns deslizes? Talvez Don’t Try Suicide pudesse ficar de fora, e os videoclipes beiram o embaraçoso. Mas no geral, é um disco obrigatório para entender o Queen em sua melhor forma pop-rock.
3. Another One Bites The Dust
5. Crazy Little Thing Called Love
10. Save Me
2. Dragon Attack
9. Coming Soon
6. Rock It (Prime Jive)
• Este álbum marcou a primeira vez que o Queen utilizou sintetizadores em suas músicas, especificamente o Oberheim OB-X, uma mudança significativa para uma banda que anteriormente se orgulhava de não usar esses instrumentos.
• The Game é o único álbum de estúdio do Queen a alcançar o primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos, vendendo mais de 4 milhões de cópias no país. Mundialmente, estima-se que tenha vendido cerca de 12 milhões de cópias.
• O álbum foi gravado no Musicland Studios, em Munique, Alemanha, com o produtor Reinhold Mack, marcando uma nova abordagem na produção musical da banda.
• A foto da capa do álbum apresenta os membros da banda em um visual mais casual e roqueiro, contrastando com as capas mais elaboradas de álbuns anteriores.
• Durante a era The Game, Freddie Mercury adotou seu famoso bigode que se tornaria sua marca registrada (apesar de não aparecer com ele ainda na capa do álbum).
• “Crazy Little Thing Called Love”: Freddie Mercury compôs esta canção em apenas 10 minutos enquanto tomava banho no Bayerischer Hof Hotel, em Munique.
• A faixa “Another One Bites the Dust” foi inspirada no som da banda Chic, especialmente na linha de baixo de “Good Times”, refletindo a influência do funk e do disco na música do Queen.
• Foi a primeira vez que o Queen trabalhou com o produtor Reinhold Mack – e continuariam até o A Kind of Magic de 1986. O produtor é responsável por trabalhos com Scorpions, Rolling Stones, Meat Loaf, Extreme, Black Sabbath, além de ter feito projetos solos do Freddie Mercury e Roger Taylor.
Freddie Mercury – vocais principais (1–5, 7, 9, 10), co-vocais principais (6, 8), vocais de apoio (todas as faixas), piano (1, 7, 8), sintetizador (1), violão (5)
Brian May – guitarra elétrica (todas as faixas), vocais de apoio (1, 2, 4–8, 10), violão (7, 8, 10), sintetizador (8, 10), piano (10), vocais principais (8)
Roger Taylor – bateria (todas as faixas), vocais de apoio (todas, exceto 3), guitarra elétrica (9), sintetizador (6, 9), vocais principais (6, “A Human Body”), co-vocais principais (9), percussão
John Deacon – baixo (todas as faixas), guitarra elétrica (3), violão (4), piano (3)
Reinhold Mack (produtor) – sintetizador (6, 10)