Marillion - Sounds That Can't Be Made

Sounds That Can't Be Made

16º álbum de estúdio​

Fase

Experimentação Sonora Independente (2007–2012)

7.7

Nota média
de sites de crítica

Épicos, emoção e engajamento

Em Sounds That Can’t Be Made, o Marillion exibe sua cara mais madura e politizada. A abertura com “Gaza” é um épico tenso de 17 minutos, como se bandassom fosse uma trilha sonora de um documentário visceral — intensa, sombrio e carregada de atmosfera. Em seguida, o título “Sounds That Can’t Be Made” flutua em arranjos sofisticados, equilibrando meios tempos reflexivos e refrãos contagiantes.

O álbum alterna entre faixas poderosas como “Power” (no embalo clássico rock prog) e baladas como “Pour My Love” e “Lucky Man”, trazendo emoção pop com pitadas de delicadeza, quase lembrando harpejos estilo Todd Rundgren. Já em “Montréal” e “The Sky Above the Rain”, o Marillion retorna à amplitude progressiva, com sequências ambiciosas que parecem passear por paisagens sonoras pintadas a óleo. É um disco que mistura engajamento político, lirismo emocional e maturidade sonora, mantendo a identidade sem cair em repetições.

Destaques

3 – Pour My Love
4 – Power
7 – Lucky Man

Menos ouvidas

2 – Sounds That Can’t Be Made
6 – Invisible Ink

Fatos interessantes

• “Gaza” adota a perspectiva de um menino na Faixa de Gaza, inspirado em conversas com palestinos e israelenses.

• O álbum foi financiado por uma campanha de pré‑venda, como nos discos Anoraknophobia, Marbles e Happiness Is the Road.

• A capa foi criada por Simon Ward e traz dados binários do “Arecibo message”.

• A Deluxe Campaign Edition inclui DVD com documentário e sessões ao vivo no Racket Club.

• A faixa-título equilibra a ambição prog de “Gaza” com melodias mais acessíveis.

• “Montréal” faz homenagem à conexão da banda com seu público canadense.

• Steve Rothery é elogiado por solos que lembram o tom de David Gilmour.

• A obra é considerada um dos álbuns mais completos do Marillion pós‑Hogarth.

• As composições transitam entre prog denso e pop sofisticado, refletindo versatilidade.

• Teclados e vocais de apoio femininos adicionam camadas atmosféricas ricas.

Produção

Marillion, Mike Hunter

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Steve Hogarth – voz, teclados, percussão
Steve Rothery – guitarra solo e base
Mark Kelly – teclados, vocais de apoio
Pete Trewavas – baixo, vocais de apoio
Ian Mosley – bateria, vocais de apoio

Músicos adicionais
Nial Hogarth, Sofi Hogarth, Linette Petersen, Diana Stanbridge, Tracey Campbell – vocais de apoio

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