Billy Joel - Piano Man

Piano Man

2º álbum de estúdio​

Fase

Primórdios Melódicos (1971–1974)

7.5

Nota média
de sites de crítica

O álbum onde Joel virou “Piano Man”

Em Piano Man, Billy deixa o soft rock singelo de Cold Spring Harbor para entrar num bar cosmopolita cheio de narrativas humanas — tipo um Quentin Tarantino musical, só que sem tiros. As canções misturam o charme do country-folk (com muito banjo e pedal steel) com a melodia amigável do pop/rock suave — tudo isso embalado por relatos de bar, peregrinos urbanos e sonhos fracassados. Isso marca o primeiro álbum em que ele realmente assume a persona “cantor de bar” que o tornaria ícone.

A faixa-título é o ponto alto: um retrato dramático, leve e sincero, embebido de gaita e piano, construindo cada personagem com humor discreto e empatia afiada. Já Travelin’ Prayer, com seu banjo urgente, parece saída de um culto gospel em Nashville, contrastando com a melancolia urbana de Captain Jack. É o álbum que apresentou Joel como contador de histórias antes de se tornar a estrela pop que dominaria no fim dos anos 70.

Destaques

2 – Piano Man
1 – Travelin’ Prayer
10 – Captain Jack

Menos ouvidas

4 – You’re My Home
8 – If I Only Had The Words (To Tell You)

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em Los Angeles, fruto de um rompimento legal com a gravadora anterior.

• O single “Piano Man” só alcançou #25 na Billboard, mas se tornou sua assinatura e foi preservado pela Library of Congress.

• A faixa “Travelin’ Prayer” marcou presença no top 100 e foi reinterpretada por Dolly Parton, indicada ao Grammy.

• Apesar de ouro apenas em 1975, Joel ganhou apenas US$ 8.000 com o álbum, segundo relatado.

• O disco debutou com banda reduzida, mas trouxe músicos de sessão experientes para enriquecer os arranjos.

• A edição legacy de 2011 inclui gravações ao vivo de 1972 que abriram caminho para Joel na Columbia.

• O produtor Michael Stewart foi fundamental ao realçar o violino e a gaita, conferindo personalidade única.

• “The Ballad of Billy the Kid” já aparece como um mini-western em forma de canção.

• Joel compôs – e regravou – grande parte do álbum enquanto tocava em bares de Los Angeles.

• Rolling Stone comparou o álbum ao Elton John, destacando sua seriedade e flexibilidade musical.

Produção

Michael Stewart

Mudança de line

Entraram diversos guitarristas de sessão, tecladistas e especialistas em banjo/pedal steel que acrescentaram texturas country e folk.

Formação

Billy Joel – vocais, piano acústico e elétrico, órgão, gaita
Richard Bennett, Larry Carlton, Dean Parks – guitarras
Eric Weissberg, Fred Heilbrun – banjo, pedal steel guitar (ênfase no country)
Wilton Felder, Emory Gordy Jr. – baixo elétrico
Ron Tutt – bateria (faixas 1–9)
Rhys Clark – bateria (faixa 10)
Michael Omartian – acordeão, arranjos (faixas 1–4, 6–10)
Jimmie Haskell – arranjo (faixa 5)
Billy Armstrong – violino
Laura Creamer, Mark Creamer, Susan Steward – backing vocals

Se gostou, também vai gostar de...

Dire Straits - Brothers in Arms
Blues rock

Dire Straits – Brothers in Arms

Um álbum que une blues rock refinado e crítica social, com produção inovadora e hits que marcaram a era do CD e da MTV.

INXS - Kick
New Wave

INXS – Kick

Rock, funk e new wave com uma energia contagiante no álbum mais famoso da banda. Hits como “Never Tear Us Apart” e “New Sensation” definem o estilo único do INXS, lançando-os ao mundo.

a-ha - Stay on These Roads
Pop

a-ha – Stay on These Roads

Mistura nostalgia com experimentação, baladas melancólicas e uma sonoridade introspectiva que reflete o amadurecimento da banda. Tem Living Daylights, tema do 007.

Outros álbuns do mesmo ano

Led Zeppelin - Houses of the Holy
Art rock

Led Zeppelin – Houses of the Holy

Houses of the Holy é uma montanha-russa sonora, alternando entre rock pesado, baladas emocionais, reggae e até paródia, com uma diversidade impressionante.