O som de Live at Glastonbury ’99 é como beber um café forte no meio de um campo alagado: cru, espontâneo e cheio de energia autêntica — com aquele “quê” de britpop chuvoso que virou marca‑registrada do Travis. O registro capta a mágica inesperada do momento em que começou a chover em “Why Does It Always Rain On Me?”, transbordando emoção e virando um símbolo do show.

Comparado a The Man Who, a performance é mais visceral, menos polida: você ouve os riffs de banjo úmido, a ansiedade de Fran Healy — “I can’t hear myself…” — e o coro molhado do público, tudo junto. É aquele momento em que banda e plateia se fundem, com imperfeições incluídas, trazendo uma carga emocional intensa que o disco de estúdio não podia oferecer. Afinal, é ao vivo, é Glastonbury, é a alma do Travis capturada em 16 faixas vibrantes.

Fran Healy – voz, guitarra rítmica
Andy Dunlop – guitarra solo, banjo, vocais de apoio
Dougie Payne – baixo, vocais de apoio/co‑lead
Neil Primrose – bateria, percussão