Panic! at the Disco - Too Weird to Live

Too Weird to Live, Too Rare to Die!

4º álbum de estúdio​

Era

Reconstrução Artisticomecânica (2011–2013)

7.2

Nota média
de sites de crítica

Neon e nostalgia da Vegas

Em Too Weird to Live, Too Rare to Die!, a Panic! at the Disco troca o dramatismo teatral por um pop eletrificado à la Las Vegas: é como se Brendon Urie tivesse sumido numa boite neon, bebido energia sintética e voltado para contar histórias. Com beats dançantes, sintetizadores reluzentes e pitadas de hip‑hop dignas de uma rave em pleno deserto, o disco é um “party record” que abraça o caos noturno.

Comparado ao rock refinado de Vices & Virtues, esse álbum é um carnaval de cores que vai de “Miss Jackson” (dark anthem) a “Vegas Lights” (hino noturno), revelando uma Urie cada vez mais autoral e ousado — ainda que, às vezes, um pouco genérico. A produção de Butch Walker adiciona brilho e peso, equilibrando hits para rádio e momentos introspectivos, num disco curto (32 min) mas que pulsa com identidade e vontade de festa. O contraste entre a elegância anterior e este neon-pop certeiro mostra a versatilidade da banda e traz uma nova faceta de Urie: menos teatro barroco, mais pista de dança emocional.

Destaques

3 – This Is Gospel
2 – Miss Jackson
5 – Girls / Girls / Boys

Menos ouvidas

7 – Girl That You Love
8 – The Calendar

Fatos interessantes

• O título vem de Medo e Delírio em Las Vegas, de Hunter S. Thompson.

• Foi gravado entre nov/2012 e mar/2013 nas vibes hip‑hop sem regras e influências eletrônicas (Kraftwerk, Wendy Carlos).

• “Vegas Lights” virou hino: é usada como música de gol pelos Vegas Golden Knights na NHL desde 2017.

• “This Is Gospel” fala sobre a dependência de Spencer Smith.

• “Miss Jackson” vendeu 56 mil downloads na 1ª semana e entrou no top 10 da Alternative Songs.

• Brendon Urie escreveu “Girl That You Love” originalmente em francês após passar 5 dias na França.

• Último álbum com Spencer Smith; Dallon Weekes participa oficialmente só aqui.

• Recebeu média de 72 no Metacritic, considerado positivo.

Produção

Butch Walker

Mudança de line

Entrou Dallon Weekes (apesar de já em turnê, tornou-se membro oficial e foi sua única participação).

Foi o último álbum com Spencer Smith, que saiu devido a problemas de saúde e drogas antes da gravação seguint

Formação

Brendon Urie – voz, guitarra, piano, teclados, sintetizadores, vocoder
Dallon Weekes – baixo, vocais de apoio, teclados, sintetizadores, guitarra barítona
Spencer Smith – bateria, percussão, drum machine, percussão eletrônica

Músicos adicionais
Butch Walker – guitarra, baixo, vocais de apoio, produção
Lolo – vocais adicionais (“Miss Jackson”)
Rob Mathes – arranjos de cordas e condução
Julian Leaper, Emlyn Singleton, Peter Lale, Dave Daniels, Tom Pigott‑Smith – seções de cordas

Se gostou, também vai gostar de...

Depeche Mode - Speak & Spell
New Wave

Depeche Mode – Speak & Spell

O debut do Depeche Mode é uma explosão de synth-pop otimista, com melodias cativantes e batidas dançantes que definiram o início da banda.

Sparks - Mad!
Art rock

Sparks – Mad!

Sparks entrega um álbum afiado e irreverente, misturando art rock e synth-pop para satirizar a cultura contemporânea com inteligência e estilo.

Mika - The Boy Who Knew Too Much
Dance pop

Mika – The Boy Who Knew Too Much

Pop teatral, beats dançantes e melodias introspectivas: o segundo álbum de Mika mistura fantasias adolescentes com produção grandiosa.

Outros álbuns do mesmo ano

KALEO - Kaleo
Blues rock

KALEO – Kaleo

Estreia do Kaleo mistura blues americano com a crueza islandesa, criando um som único que ecoa entre vulcões e o Delta do Mississippi.

Sting - The Last Ship
Folk

Sting – The Last Ship

Álbum folk-pop conceitual, inspirado na infância em Wallsend, com sonoridade teatral e rústica, marcando um retorno emocional após 10 anos.