Panic! at the Disco - Vices & Virtues

Vices & Virtues

3º álbum de estúdio​

Era

Reconstrução Artisticomecânica (2011–2013)

6.2

Nota média
de sites de crítica

Teatro das virtudes e vícios

“Vices & Virtues” soa como uma reunião elegante entre o espírito dramático de “A Fever You Can’t Sweat Out” e a sofisticação refinada de “Pretty. Odd.”, embebido em sintetizadores e arranjos barrocos. Urie e Smith, em tsunami criativo após a saída dos colegas, exploram marimbas, vozes infantis e até iPads, produzindo um disco que parece um parque de diversões emocional – ora introspectivo, ora festivo.

Temas de manipulação e confusão humana passeiam pelos versos que lembram confes­sões em diário, embaladas em coros grandiosos. Apesar de alguma liricidade prolixa, a execução é tão sólida que faz você perdoar qualquer enfeite. É o renascimento teatral da banda – mais íntimo, mas ainda espetacular.

Destaques

3 – The Ballad of Mona Lisa
2 – Hurricane/( dados aproximados)*
7 – Sarah Smiles

Menos ouvidas

4 – Memories
10 – Nearly Witches (Ever Since We Met…)

Fatos interessantes

• O título foi inspirado no estudo dos sete pecados capitais, refletindo a dualidade humana explorada nas letras.

• O disco foi gravado como um duo, com Urie assumindo quase todos os instrumentos após a saída de Ross e Walker.

• A capa foi idealizada pelo baixista touring Dallon Weekes, que tornou-se membro fixo ao final das gravações.

• A faixa “Nearly Witches (Ever Since We Met…)” foi rejeitada no álbum anterior por destoar do conceito, mas ganha força aqui.

• “The Ballad of Mona Lisa” foi o single principal, lançado em 1º de fevereiro, atingindo a posição 89 na Billboard Hot 100.

• O disco estreou em 7º lugar na Billboard 200 com 56 000 cópias vendidas na primeira semana.

• A turnê “Vices & Virtues Tour” voltou ao estilo teatral com efeitos como bobinas de Tesla no palco.

• O Metacritic atribuiu nota 62/100, com elogios aos arranjos e críticas às letras consideradas prolixas.

• utilizou marimbas, acordeão, coro infantil e sintetizadores via iPad, explorando a veia barroca e pop‑punk.

Produção

John Feldmann, Butch Walker

Mudança de line

guitarrista Ryan Ross e o baixista Jon Walker saíram em julho de 2009 por “diferenças criativas”. A partir daí, Urie assumiu como principal compositor, e Spencer permaneceu para completar a formação do duo restante.

Formação

Brendon Urie – vocal principal, backing, guitarra solo e base, piano, teclados, sintetizadores, programação, baixo elétrico
Spencer Smith – bateria, percussão

Músicos adicionais
Mike Bolger – trompete, acordeão
Plastiscines – vocais
West Los Angeles Children’s Choir – vocais

Se gostou, também vai gostar de...

Depeche Mode - Exciter
Electronica

Depeche Mode – Exciter

Explorando sonoridades minimalistas e introspectivas, este é o álbum mais suave e atmosférico da banda, marcando uma fase de transição criativa.

Djo - Decide
Synth-pop

Djo – Decide

Jornada synth-pop onde Djo mistura nostalgia dos anos 80 com reflexões modernas, criando um álbum dançante e introspectivo.

Outros álbuns do mesmo ano

The Kooks - Junk of the Heart
Acoustic Rock

The Kooks – Junk of the Heart

Junk of the Heart é o lado mais doce dos Kooks: pop britânico ensolarado, refrões grudentos e menos ousadia que nos álbuns anteriores.

Misfits - The Devil's Rain
Horror punk

Misfits – The Devil’s Rain

Som clássico do Misfits com uma pegada mais metal e temáticas de terror, mas peca pela falta de inovação. Energético, mas previsível.