The Beach Boys - M.I.U. Album

M.I.U. Album

22º álbum de estúdio​

Fase

Adaptação e Desgaste (1972–1979)

4.5

Nota média
de sites de crítica

O álbum que ninguém pediu

O M.I.U. Album soa como um fruto sem alma: embalado num easy listening datado, repleto de teclados suaves e arranjos épicos, mas sem a energia dos clássicos. As sessões foram realizadas em uma universidade transcendental no Iowa, com o intuito de cumprir contrato. Daí o som meio “mediúnico”: parece um brunch matinal interminável, com Brian vagando em pensamentos e Dennis e Carl participando por obrigação.

Em comparação ao experimental Love You, que trazia sintetizadores ousados e o ápice da obsessão de Brian, M.I.U. soa como uma despedida morna — confortável, mas esquecível. Ainda assim, tem seus momentinhos: “Hey Little Tomboy” remonta ao que era pra ser o álbum cancelado Adult/Child, e “My Diane” ecoa como a confissão dolorosa de Brian. Um disco mais curioso que essencial, que revela a tensão e exaustão de uma banda em transição.

Destaques

3 – Hey Little Tomboy
5 – Peggy Sue
9 – My Diane

Menos ouvidas

4 – Kona Coast
8 – Belles of Paris

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado na Maharishi International University, em Iowa, durante uma fase de meditação transcendental da banda.

• Brian aparece como “executive producer”, mas estava deprimido e medicado durante as sessões.

• Dennis Wilson chamou o disco de “uma vergonha” e afirmou que “isso deveria se autodestruir”.

• O disco é considerado um dos piores da banda, com crítica universalmente confusa e recepção fria do público.

• Inclui “Hey Little Tomboy”, originalmente gravada para o cancelado Adult/Child.

• “My Diane” trata da turbulenta relação de Brian com sua cunhada Diane Rovell.

• Teve produção de Al Jardine e Ron Altbach devido à indisponibilidade de Brian.

• Apenas três integrantes (Mike, Al e Brian) estiveram presentes na maioria das faixas.

• A versão de “Come Go with Me” só virou hit em 1981 num compilado.

• O outro álbum das sessões, Merry Christmas from the Beach Boys, foi rejeitado e só saiu em 1998 na coletânea Ultimate Christmas.

Produção

Al Jardine, Ron Altbach

Mudança de line

Houve um rebaixamento da presença de Brian e Dennis. Dennis começou a se desligar para trabalhar em Pacific Ocean Blue, e Carl também contribuiu pouco nas sessões, participando apenas em algumas faixas. O trio principal neste álbum foi composto por Al Jardine, Mike Love e Brian Wilson.

Formação

Al Jardine – vocais líderes e backing, guitarras, piano tack, baixo ocasional, arranjos vocais
Mike Love – vocais líderes e backing, palmas e estalidos de dedos
Brian Wilson – vocais líderes e backing, pianos (piano, elétrico, harpsichord), Minimoog, arranjos vocais e de metais
Carl Wilson – vocais líderes e backing, guitarras elétricas (incluindo 12 cordas)
Dennis Wilson – vocais líderes e backing, bateria

Músicos adicionais
Ron Altbach – teclados, acordeão, vibrafone, órgão, sintetizador, trombone, arranjos de metais
Michael Andreas – saxofone, flauta, arranjos de metais
Gary Griffin – teclados, órgão, Minimoog, tubular bells, arranjos de cordas
Ed Carter – guitarras, baixo
Mike Kowalski – bateria e percussão
…e outros (trompetes, trombones, cordas, harpa, etc.)

Se gostou, também vai gostar de...

Bruce Springsteen - The River
Heartland rock

Bruce Springsteen – The River

Mistura de rock, R&B e country com um som gravado ao vivo ao vivo, cheio de emoção, baladas introspectivas e a energia crua da E Street Band e um álbum duplo com 20 faixas.

Queen - A Kind of Magic
Hard rock

Queen – A Kind of Magic

Praticamente a trilha sonora de Highlander. Rock épico e pop cativante, com faixas memoráveis e uma pegada de trilha sonora, marcando a último tour de Freddie Mercury.

Toto - Falling in Between Live
Ao Vivo

Toto – Falling in Between Live

Show energético que mistura clássicos e novidades com solos impactantes e improvisos refinados, marcando o fim da fase com Kimball.

Outros álbuns do mesmo ano

Ramones - Road to Ruin
Pop punk

Ramones – Road to Ruin

Punk direto com pitadas pop, bateria precisa e riffs acessíveis: um Ramones mais maduro e equilibrado, sem perder a energia crua.