Slipknot - Iowa

Iowa

2º álbum de estúdio​

Fase

Nascimento do Caos (1999–2001)

7.9

Nota média
de sites de crítica

O ápice da fúria sonora

“Iowa” é o Slipknot no modo berserker: brutal, sujo e sem freio. É como se a banda tivesse mergulhado em um poço de ódio e emergido cuspindo riffs cortantes e gritos viscerais. A produção de Ross Robinson captura cada gota de desespero e fúria, transformando o caos interno do grupo em um manifesto sonoro de dor e raiva.

Gravado em meio a vícios, brigas e colapsos mentais, o álbum soa como uma sessão de exorcismo coletivo. Corey Taylor vocifera como se estivesse em chamas, enquanto a bateria de Joey Jordison martela como um coração em fibrilação. “Iowa” não é apenas um disco — é uma ferida aberta que sangra por 66 minutos.

Destaques

3 – Disasterpiece
4 – My Plague
5 – Everything Ends

Menos ouvidas

6 – The Heretic Anthem
9 – Skin Ticket

Fatos interessantes

• Corey Taylor gravou os vocais da faixa “Iowa” nu, vomitando e se cortando com vidro, buscando uma performance extrema.

• O produtor Ross Robinson quebrou as costas em um acidente de motocross durante as gravações, mas retornou ao estúdio no dia seguinte.

• O álbum foi nomeado em homenagem ao estado natal da banda, Iowa, refletindo suas raízes e influências.

• “Left Behind” e “My Plague” foram indicadas ao Grammy de Melhor Performance de Metal em 2002 e 2003, respectivamente.

• A faixa “(515)” refere-se ao código de área de Iowa, simbolizando a conexão da banda com sua origem.

• O álbum estreou no topo das paradas em nove países e foi certificado como platina nos EUA, Reino Unido e Canadá.

• A edição especial de 10 anos inclui o documentário “Goat” e o áudio completo do DVD “Disasterpieces”.

• Durante as gravações, a banda enfrentou conflitos internos intensos, com membros lidando com vícios e tensões pessoais.

• “Iowa” é considerado por muitos fãs e críticos como o álbum mais pesado e sombrio do Slipknot.

• A música “The Heretic Anthem” foi inicialmente disponibilizada como single limitado a 666 cópias, reforçando a estética provocativa da banda.

Produção

Ross Robinson, Slipknot

Mudança de line

Jim Root participou pela primeira vez de forma integral em um álbum do Slipknot. Ele havia contribuído apenas parcialmente no disco anterior. Sua entrada consolidou a formação clássica de nove membros, trazendo maior complexidade técnica às guitarras.

Formação

Corey Taylor – vocais
Mick Thomson – guitarra
Jim Root – guitarra
Paul Gray – baixo
Joey Jordison – bateria
Shawn Crahan – percussão, vocais de apoio
Chris Fehn – percussão, vocais de apoio
Sid Wilson – turntables, vocais em “(515)”
Craig Jones – samples, mídia

Se gostou, também vai gostar de...

Bloodywood - Rakshak
Indian folk

Bloodywood – Rakshak

Verdadeiro debut explosivo da Bloodywood, unindo metal agressivo com influências tradicionais indianas, criando uma mistura única de força e autenticidade.

Slipknot - We Are Not Your Kind
Metal alternativo

Slipknot – We Are Not Your Kind

Slipknot combina agressividade e experimentação em um álbum que redefine seus limites, mesclando brutalidade e inovação sonora.

Machine Head - Unatoned
Groove metal

Machine Head – Unatoned

Unatoned mistura brutalidade e emoção com maestria, provando que o Machine Head ainda domina a arte da fúria pesada e calculada.

Outros álbuns do mesmo ano

Katatonia - Last Fair Deal Gone Down
Gothic metal

Katatonia – Last Fair Deal Gone Down

Katatonia abraça o rock alternativo e entrega um álbum sombrio, emocional e coeso, marcando uma nova fase na carreira da banda sueca.

Savoy - Reasons to Stay Indoors
Pop Rock

Savoy – Reasons to Stay Indoors

Pop rock sofisticado com arranjos orquestrais e letras introspectivas, refletindo a maturidade artística do Savoy em seu quarto álbum de estúdio.

Travis - The Invisible Band
Indie pop

Travis – The Invisible Band

Soft rock melódico com banjo e cordas, letras íntimas e arranjos polidos: um disco emocional e relaxante que consolida a identidade da banda.