Doom metal, Metal progressivo

City Burials

7.5

Nota média
de sites de crítica

Entre sombras e luzes: a dualidade sonora

Em City Burials, o Katatonia retorna do hiato com um álbum que mistura o peso do metal progressivo com atmosferas melancólicas e introspectivas. A voz de Jonas Renkse guia o ouvinte por paisagens sonoras densas e emotivas, enquanto as guitarras de Nyström e Öjersson alternam entre riffs pesados e passagens etéreas.

O álbum transita entre momentos de intensidade e contemplação, refletindo a maturidade da banda em seu décimo primeiro trabalho de estúdio. Destaque para faixas como “Lacquer”, que apresenta uma abordagem mais eletrônica, e “Behind the Blood”, que resgata a energia dos primeiros anos do grupo. City Burials é uma obra que equilibra inovação e fidelidade às raízes do Katatonia.

Destaques

3 – Behind the Blood
6 – Vanishers
9 – Flicker

Menos ouvidas

4 – Rein
10 – Lachesis

Fatos interessantes

• O álbum marca o retorno da banda após um hiato iniciado em 2018, devido a questões de saúde e a necessidade de reavaliar o futuro do grupo.

• City Burials é o primeiro álbum do Katatonia a ser lançado após quatro anos de intervalo desde The Fall of Hearts (2016).

• A faixa “Lacquer” apresenta uma sonoridade mais eletrônica, destacando a versatilidade da banda em explorar novos territórios musicais.

• “Behind the Blood” resgata a energia dos primeiros anos do Katatonia, com riffs intensos e uma performance vocal marcante.

• A arte do álbum foi criada por Beech, complementando a atmosfera sombria e introspectiva das músicas.

• O álbum foi gravado em estúdios de Estocolmo, incluindo o Soundtrade Studios, Tri-Lamb Studios e The City of Glass.

• City Burials recebeu críticas positivas, sendo destacado por sua coesão e profundidade emocional.

• A faixa “The Winter of Our Passing” ganhou um videoclipe animado, reforçando a estética melancólica do álbum.

• O álbum foi lançado pela Peaceville Records, mantendo a parceria de longa data com o selo.

• City Burials consolidou o Katatonia como uma das bandas mais influentes do metal progressivo contemporâneo.

Produção

Jonas Renkse, Anders Nyström

Mudança de line

Não houve mudanças na formação em relação ao álbum anterior, The Fall of Hearts (2016). A banda manteve a mesma formação após retornar de um hiato em 2018, que foi motivado por questões de saúde do guitarrista Roger Öjersson e a necessidade de reavaliar o futuro do grupo.

Formação

Jonas Renkse – voz principal
Anders Nyström – guitarra
Roger Öjersson – guitarra
Niklas Sandin – baixo
Daniel Moilanen – bateria

Músicos adicionais
Anders Eriksson – teclados, programação, edição
Joakim Karlsson – programação de bateria adicional (faixa 3)
Anni Bernhard – vocais adicionais (faixa 6)

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