Metal progressivo, Rock progressivo

The Fall of Hearts

7.9

Nota média
de sites de crítica

Solos, sombras e sentimentos

Em The Fall of Hearts, o Katatonia mergulha de cabeça no progressivo, deixando para trás os resquícios do doom gótico e abraçando estruturas mais complexas e atmosferas etéreas. É como se o Opeth encontrasse o Radiohead em um bosque escandinavo sob neblina constante.

O álbum é uma tapeçaria de emoções sombrias, com camadas instrumentais que se entrelaçam delicadamente. A entrada de Öjersson e Moilanen adiciona frescor: solos intricados e uma bateria que flui como um rio melancólico. Faixas como “Takeover” e “Serac” exemplificam essa nova direção, enquanto “Old Heart Falls” mantém a essência emocional que os fãs esperam. É uma evolução natural, sem perder a identidade.

Destaques

2 – Serein
3 – Old Heart Falls
1 – Takeover

Menos ouvidas

4 – Decima
9 – Shifts

Fatos interessantes

• O álbum marca a estreia de Daniel Moilanen na bateria e Roger Öjersson na guitarra solo, trazendo nova energia à banda.

• As gravações ocorreram entre novembro de 2015 e janeiro de 2016 em estúdios de Estocolmo, Suécia.

• “Old Heart Falls” foi o primeiro single, lançado em março de 2016, acompanhado por um videoclipe dirigido por Lasse Hoile.

• A produção ficou por conta dos membros fundadores Jonas Renkse e Anders Nyström, com mixagem de Jens Bogren.

• O álbum recebeu elogios por sua complexidade e profundidade emocional, sendo considerado um dos trabalhos mais ambiciosos da banda.

• A arte da capa foi criada por Travis Smith, colaborador frequente do Katatonia.

• “The Fall of Hearts” é frequentemente citado como um ponto de virada na sonoridade da banda, incorporando elementos mais progressivos.

• A faixa “Serac” é destacada por sua estrutura dinâmica e influências de bandas como Tool e Opeth.

• O álbum foi bem recebido pela crítica, com destaque para sua coesão e inovação dentro do estilo da banda.

• Apesar das mudanças na formação, o álbum manteve a essência melancólica que caracteriza o Katatonia.

Produção

Jonas Renkse, Anders Nyström

Mudança de line

O baterista Daniel Liljekvist deixou a banda em 2014 para se dedicar à família e buscar uma carreira fora da música. Ele foi substituído por Daniel Moilanen. No mesmo ano, o guitarrista Per Eriksson também saiu devido a divergências e sua mudança para Barcelona, o que dificultava os compromissos da banda. Roger Öjersson assumiu a guitarra solo, trazendo uma nova abordagem técnica e solos marcantes ao som do grupo.

Formação

Jonas Renkse – vocais
Anders Nyström – guitarra, teclados, vocais de apoio
Roger Öjersson – guitarra solo
Niklas Sandin – baixo
Daniel Moilanen – bateria