David Bowie - The Man Who Sold the World

The Man Who Sold the World

3º álbum de estúdio​

Fase

O Astronauta Perdido (1967–1971)

7.6

Nota média
de sites de crítica

Bowie mergulha no lado sombrio do rock

Em “The Man Who Sold the World”, David Bowie abandona o folk psicodélico de “Space Oddity” e mergulha em um hard rock sombrio e denso. O álbum é um passeio por temas como loucura, guerra e identidade, embalado por riffs pesados e atmosferas inquietantes.

Com a entrada de Mick Ronson na guitarra e Tony Visconti no baixo e produção, Bowie constrói um som mais robusto e coeso. Faixas como “The Width of a Circle” e “All the Madmen” mostram uma banda afiada, enquanto a faixa-título apresenta uma melodia assombrada que se tornaria um clássico. Este álbum marca o início da transformação de Bowie em um camaleão do rock.

Destaques

3 – Black Country Rock
8 – The Man Who Sold the World
1 – The Width of a Circle

Menos ouvidas

5 – Running Gun Blues
9 – The Supermen

Fatos interessantes

• O álbum foi inicialmente lançado nos EUA com uma capa ilustrada, enquanto a versão britânica apresentava Bowie em um vestido, desafiando normas de gênero.

• A faixa-título ganhou notoriedade décadas depois, com a versão acústica do Nirvana no MTV Unplugged, reacendendo o interesse pelo álbum.

• Originalmente, Bowie queria nomear o álbum como “Metrobolist”, em homenagem ao filme “Metropolis” de Fritz Lang.

• “The Width of a Circle” é uma das faixas mais longas de Bowie, com mais de 8 minutos, explorando temas de identidade e desejo.

• Este álbum marcou a primeira colaboração completa entre Bowie e Mick Ronson, que se tornaria seu guitarrista principal nos anos seguintes.

• A sonoridade pesada do álbum foi influenciada por bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath, refletindo o cenário musical da época.

• Apesar de sua importância, o álbum teve recepção morna no lançamento, ganhando reconhecimento crítico apenas anos depois.

• “All the Madmen” aborda a esquizofrenia, tema pessoal para Bowie, cujo meio-irmão sofria da doença.

• A produção de Tony Visconti foi essencial para o som coeso e inovador do álbum, estabelecendo uma parceria duradoura com Bowie.

• O álbum é considerado por muitos como o verdadeiro início da era clássica de Bowie, estabelecendo as bases para suas futuras experimentações.

Produção

Tony Visconti

Mudança de line

Neste álbum, David Bowie formou uma nova banda de apoio, incluindo Mick Ronson na guitarra e Mick Woodmansey na bateria, que mais tarde se tornariam parte essencial dos Spiders from Mars.

Formação

David Bowie – vocais, guitarra, stylophone, harmônica, órgão, saxofone
Mick Ronson – guitarra, backing vocals
Tony Visconti – baixo, piano, guitarra, flauta doce, backing vocals
Mick Woodmansey – bateria, percussão

Músicos adicionais
Ralph Mace – sintetizador Moog

Se gostou, também vai gostar de...

Black Sabbath - Never Say Die!
Hard rock

Black Sabbath – Never Say Die!

Sabbath em turbulência: um mix de metal, jazz e teclados sci-fi, com energia, caos e a despedida confusa de Ozzy da banda.

Chevelle - Bright as Blasphemy
Hard rock

Chevelle – Bright as Blasphemy

Chevelle retorna com peso total: riffs intensos, autoprodução e lirismo ácido contra falsidades — o décimo álbum brutal e autêntico da banda.

Outros álbuns do mesmo ano

The Beach Boys - Live in London
Ao Vivo

The Beach Boys – Live in London

Live in London oferece harmonias cruas e autênticas, performances intensas e um som ao vivo que representa bem a transição musical dos Beach Boys.

Black Sabbath - Paranoid
Heavy metal

Black Sabbath – Paranoid

Clássico máximo da banda, “Paranoid” é o álbum que definiu o heavy metal, com riffs pesados, temas sombrios e a marca única do Black Sabbath: puro caos e intensidade sonora.