Rush - 2112

2112

4º álbum de estúdio​

Era

Jovens Guerreiros do Hard Rock (1974–1976)

8.1

Nota média
de sites de crítica

Quando o prog desafiou o sistema

“2112” é o grito de liberdade do Rush: uma ópera espacial de 20 minutos que ocupa todo o lado A do disco, onde guitarras enfrentam ditadores interplanetários.

Após o fracasso comercial de “Caress of Steel”, a banda foi pressionada a criar algo mais acessível. Em vez disso, dobraram a aposta no prog rock e entregaram uma obra-prima distópica inspirada em Ayn Rand. O lado B traz faixas mais curtas, mas igualmente afiadas. “2112” não só salvou a carreira do Rush, como os catapultou ao panteão do rock progressivo.

Destaques

1 – 2112
2 – A Passage to Bangkok
6 – Something for Nothing

Menos ouvidas

4 – Lessons
5 – Tears

Fatos interessantes

• Lançado em 1º de abril de 1976, é o quarto álbum de estúdio do Rush.
• A faixa-título, com 20 minutos, ocupa todo o lado A do vinil.
• Inspirado na novela “Anthem” de Ayn Rand, aborda uma sociedade que proíbe a música.
• A capa apresenta o “Starman”, símbolo que se tornou icônico na carreira da banda.
• Foi o primeiro grande sucesso comercial do Rush, alcançando disco de ouro em 1977.
• A canção “Tears” marca a primeira participação de Hugh Syme tocando mellotron.
• “A Passage to Bangkok” é uma homenagem às rotas do turismo canábico mundial.
• A suíte “2112” foi adaptada em formato de quadrinhos em edições especiais.
• O álbum é frequentemente listado entre os melhores do rock progressivo.
• Em 2016, foi lançada uma edição comemorativa de 40 anos com faixas bônus e covers.

Produção

Rush, Terry Brown

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Geddy Lee – vocais, baixo
Alex Lifeson – guitarra
Neil Peart – bateria, percussão

Músico adicional:
Hugh Syme – sintetizador ARP Odyssey, guitarra sintetizada, Mellotron em “Tears”

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