Hard rock, Heavy metal

Taken by Force

7.7

Nota média
de sites de crítica

Entre o Rock e o Metal: A travessia dos Scorpions

Taken by Force dos Scorpions é aquele tipo de álbum que mistura a fúria do hard rock com a profundidade do metal, tudo temperado com letras que, ora tentam filosofar, ora caem em estereótipos do rock clássico.

A música “He’s a Woman – She’s a Man” é puro glam rock travestido de heavy metal, enquanto “We’ll Burn the Sky” nos leva para uma viagem mais emocional, quase espiritual, com a poesia de Monika Dannemann em tributo a Jimi Hendrix. É um disco de transição – o último com Uli Jon Roth e um dos primeiros com Herman Rarebell. Embora não seja tão afiado quanto Virgin Killer, ele prepara o terreno para o som mais polido de Lovedrive. Uma era de experimentação, mas ainda sem o brilho final.

Destaques

5. The Sails of Charon
2. We’ll Burn the Sky
6. Your Light

Menos ouvidas

9. Suspender Love
3. I’ve Got to be Free

Fatos interessantes

• O álbum marcou a estreia do baterista Herman Rarebell, que substituiu Rudy Lenners devido a problemas de saúde.

• Foi o último disco a contar com o guitarrista Uli Jon Roth, que deixou a banda após a turnê de promoção do álbum.

• A arte original do álbum mostrava crianças brincando com armas em um cemitério militar na França, o que levou à substituição da capa em vários países por uma versão mais neutra.

• A faixa “We’ll Burn the Sky” foi inspirada em um poema de Monika Dannemann, última namorada de Jimi Hendrix, como tributo a ele após sua morte.

• “The Sails of Charon” foi inspirada na figura mitológica grega Caronte, o barqueiro do submundo, e inclui elementos de flamenco e referências a Tchaikovsky.

• O álbum apresenta uma mistura de hard rock e heavy metal, com faixas como “Steamrock Fever” e “Born to Touch Your Feelings” mostrando a diversidade musical da banda na época.

• Taken by Force vendeu mais de um milhão de cópias mundialmente e foi certificado como disco de ouro no Japão.

• A banda realizou uma turnê para promover o álbum, incluindo shows na Alemanha, Países Baixos e Japão, resultando no álbum ao vivo Tokyo Tapes.

• Durante a turnê, Michael Schenker substituiu Uli Jon Roth, contribuindo para a formação final da banda antes da entrada de Matthias Jabs.

• Faixas como “The Sails of Charon” são consideradas influentes no desenvolvimento do shred guitar, sendo reconhecidas por guitarristas ao longo dos anos.

Produção

Dieter Dierks

Mudança de line

Entrada de Herman Rarebell na bateria, no lugar de Rudy Lenners

Formação

Klaus Meine – vocais
Ulrich Roth – guitarra solo
Rudolf Schenker – guitarra base
Francis Buchholz – baixo
Herman Rarebell – bateria, percussão

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