Alice in Chains - Facelift

Facelift

1º álbum de estúdio​

Fase

Apogeu do Grunge com Layney Staley (1990–1995)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Facelift: O Álbum que Deu Cara ao Grunge

Lançado em 1990, “Facelift” é o álbum de estreia do Alice in Chains que chegou chutando a porta do cenário musical como um rinoceronte em uma loja de porcelana. Com riffs pesados que parecem ter saído de um vulcão em erupção e letras mergulhadas em angústia existencial, o disco pavimentou o caminho para o grunge dominar os anos 90.

Faixas como “Man in the Box” destacam-se com o uso marcante do talk box, dando à guitarra de Jerry Cantrell uma voz quase humana, enquanto Layne Staley canta como se estivesse exorcizando demônios pessoais. Embora “Facelift” não seja tão sombrio quanto o sucessor “Dirt”, ele estabelece as bases do som característico da banda, equilibrando peso e melodia de forma magistral. Se o grunge fosse uma tempestade, “Facelift” seria o trovão anunciando o que estava por vir.

Destaques

2. Man in the Box
1. We Die Young
4. Bleed the Freak

Menos ouvidas

12. Real Thing
11. I Know Somethin (Bout You)

Fatos interessantes

• Lançado em 1990, “Facelift” atingiu a posição nº 42 na Billboard 200, tornando-se o primeiro álbum grunge a alcançar o Top 50. ​

• Em 11 de setembro de 1991, “Facelift” tornou-se o primeiro álbum grunge a ser certificado como ouro pela RIAA, abrindo caminho para o sucesso de outros álbuns do gênero. ​

• Inicialmente, o álbum vendeu cerca de 40.000 cópias nos primeiros meses. Após o videoclipe de “Man in the Box” entrar na programação regular da MTV, as vendas aumentaram para 400.000 cópias nas seis semanas seguintes. ​

• O baterista Sean Kinney gravou todo o álbum com a mão quebrada, mantendo um balde de gelo próximo para aliviar a dor durante as sessões. ​

• Ozzy Osbourne é fã do álbum: O lendário vocalista incluiu “Facelift” entre seus dez álbuns favoritos, destacando “Man in the Box” como um clássico e elogiando Layne Staley como uma pessoa adorável. ​

• A arte da capa apresenta uma imagem distorcida do rosto do baixista Mike Starr, criada pelo fotógrafo Rocky Schenck, refletindo a natureza transformadora do álbum. ​

• O uso do talk box por Jerry Cantrell em “Man in the Box” foi inspirado por “Livin’ on a Prayer” do Bon Jovi, com o produtor Dave Jerden incentivando a inclusão para potencializar o sucesso da faixa.

Produção

Dave Jerden

Mudança de line

Primeira formação

Formação

Layne Staley – vocais principais
Jerry Cantrell – guitarra, vocais de apoio, talkbox em “Man in the Box”
Mike Starr – baixo, vocais de apoio em “Confusion”, vocais de apoio adicionais
Sean Kinney – bateria, percussão, vocais de apoio adicionais, piano em “Sea of Sorrow”

Kevin Shuss – vocais de apoio adicionais

Se gostou, também vai gostar de...

Bush - I Beat Loneliness
Grunge

Bush – I Beat Loneliness

Grunge autoconsciente, petrificado pela melancolia, mas cheio de esperança: riffs pesados e letras que soam como corrente de apoio emocional.

Alice in Chains - Shadows Dancing
Ao Vivo

Alice in Chains – Shadows Dancing

Registro ao vivo intenso capturando a força visceral do Alice in Chains em 1992, com performances cruéis e emotivas do repertório clássico.

Bush - The Kingdom
Grunge

Bush – The Kingdom

Riffs intensos, violões melancólicos e letra introspectiva: The Kingdom traz um Bush sólido, equilibrando nostalgia e modernidade no rock.

Outros álbuns do mesmo ano

Ozzy Osbourne - Just Say Ozzy
Ao Vivo

Ozzy Osbourne – Just Say Ozzy

EP ao vivo intenso com Zakk Wylde em destaque, clássicos do Sabbath e faixas solo de Ozzy – 30 minutos de puro heavy metal.

Depeche Mode - Violator
Electropop

Depeche Mode – Violator

Considerado o auge criativo da banda, este álbum une synth-pop e rock alternativo, redefinindo a música eletrônica.

Living Colour - Time's Up
Funk metal

Living Colour – Time’s Up

Fusão poderosa de hard rock, funk, jazz e crítica social. Um álbum urgente e diversificado que reafirma a identidade do Living Colour.