Black Sabbath - Never Say Die!

Never Say Die!

8º álbum de estúdio​

Fase

Ascensão das Trevas com Ozzy (1969–1978)

5.4

Nota média
de sites de crítica

Metal em Turbulência

Imagine uma jam session onde o Black Sabbath, após uma maratona de festas regadas a substâncias ilícitas, resolve experimentar novas sonoridades. “Never Say Die!” (1978) é exatamente isso: um coquetel musical que mistura heavy metal com pitadas de jazz e pop rock.

A faixa-título é um chute energético, lembrando os bons tempos de “Paranoid”. Já “Johnny Blade” nos surpreende com teclados dignos de uma ficção científica dos anos 70. “Air Dance” flerta com o jazz, mostrando que até os mestres do metal gostam de uma improvisação. Porém, a produção confusa e a falta de coesão fazem deste álbum uma montanha-russa sonora, refletindo a tensão e os excessos que culminariam na saída de Ozzy Osbourne da banda.

Destaques

1. Never Say Die
4. A Hard Road
2. Johnny Blade

Menos ouvidas

9. Swinging the Chain
8. Breakout

Fatos interessantes

• Lançado em 1978, este foi o último trabalho de estúdio com Ozzy nos vocais antes de sua saída em 1979. ​

• O sucesso do single “Never Say Die” levou a banda a se apresentar no famoso programa de TV britânico Top of the Pops, marcando sua primeira aparição lá desde 1970. ​

• O álbum apresenta experimentações com jazz e pop rock, refletindo a tentativa da banda de explorar novos territórios musicais. ​

• A arte original da capa foi posteriormente utilizada pelo Rainbow em seu álbum “Difficult to Cure” (1981), já que o Black Sabbath optou por uma imagem de aviadores para “Never Say Die!”. ​

• Durante a turnê de “Never Say Die!”, o Black Sabbath teve o Van Halen como banda de abertura, o que resultou em uma amizade entre Tony Iommi e Eddie Van Halen. ​

• Ozzy chegou a sair da banda antes das gravações, sendo substituído temporariamente por Dave Walker. Com o retorno de Ozzy, as músicas tiveram que ser reescritas, atrasando o processo de produção. ​

• O álbum contou com músicos adicionais, como Don Airey nos teclados e arranjos de Will Malone. ​

• Embora tenha alcançado a posição 12 nas paradas do Reino Unido, o álbum recebeu críticas mistas e é frequentemente considerado um dos trabalhos mais fracos da banda.

Produção

Black Sabbath

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Tony Iommi – guitarra, vocais de apoio em “A Hard Road”
Ozzy Osbourne – vocais principais e de apoio
Geezer Butler – baixo, vocais de apoio em “A Hard Road”
Bill Ward – bateria, vocais principais em “Swinging the Chain”, vocais de apoio em “A Hard Road”

Don Airey – teclados
Jon Elstar – gaita em “Swinging the Chain”
Wil Malone – arranjos de metais (faixa 8)

Se gostou, também vai gostar de...

Dorothy - The Way
Blues rock

Dorothy – The Way

Dorothy mais polido, com faixas como Mud On Ya tentando ser pesadas, mas sem a energia crua e ousada de antes. Um rock mais seguro e previsível.

Van Halen - 5150
Glam metal

Van Halen – 5150

Van Halen repaginado com Sammy Hagar, misturando hard rock com sintetizadores oitentistas. Riffs dançantes e baladas românticas definem a nova fase.

Scorpions - Taken by Force
Hard rock

Scorpions – Taken by Force

Transição energética para os Scorpions, com o hard rock ardente e o metal começando a se firmar. Uli Jon Roth sai, Herman Rarebell entra e a banda se prepara para a fase mais polida do som.

Outros álbuns do mesmo ano

Van Halen - Van Halen
Glam metal

Van Halen – Van Halen

Van Halen estreia como um meteoro: riffs alienígenas, solos insanos e um vocalista puro carisma. Hard rock elétrico, sem freio e cheio de atitude!

Ramones - NYC 1978
Ao Vivo

Ramones – NYC 1978

Show histórico no Palladium captura o Ramones cru, veloz e visceral — o punk em sua forma mais autêntica e energética.

Bruce Springsteen - Darkness on the Edge of Town
Heartland rock

Bruce Springsteen – Darkness on the Edge of Town

Um marco do rock com solos de guitarra (devido a entrada oficial de Seteve Van Zandt), letras intensas e uma sonoridade crua, refletindo a luta contra adversidades e a busca por esperança.