The Smiths - Strangeways

Strangeways, Here We Come

4º álbum de estúdio​

Fase

Despedida (1987)

7.9

Nota média
de sites de crítica

O Adeus em Grande Estilo

“Strangeways, Here We Come” é o último suspiro da parceria entre Morrissey e Johnny Marr, um álbum mais maduro e experimental do que os anteriores. Misturando indie pop com toques de saxofone sintetizado e arranjos de cordas, ele parece pegar a energia dos anos 60 e jogá-la em uma década mais melancólica.

A mudança de sonoridade não é nada discreta: ao invés dos riffs rápidos, temos um som mais sombrio e introspectivo, com hits como “Girlfriend in a Coma”. É quase como se a banda tivesse abraçado a psicodelia, mas sem perder a essência.

Destaques

4. Girlfriend in a Coma
1. A Rush and a Push and the Land Is Our
5. Stope Me If You Think You’ve Heard This One Before

Menos ouvidas

9. Death at One’s Elbow
8. Paint a Vulgar Picture

Fatos interessantes

• “Strangeways, Here We Come” é o quarto e derradeiro álbum de estúdio dos The Smiths, lançado em 1987, após a dissolução da banda.​

• Gravado no estúdio Wool Hall, em Somerset, o álbum contou com a produção de Johnny Marr, Morrissey e Stephen Street.​

• A obra se distingue por elementos como saxofones sintetizados, arranjos de cordas nos teclados e bateria eletrônica, refletindo uma busca por novas influências musicais.​

• É o único álbum onde Morrissey toca um instrumento, contribuindo com piano na faixa “Death of a Disco Dancer”.​

• A arte da capa, idealizada por Morrissey, apresenta uma imagem do ator Richard Davalos olhando para James Dean, cortado da foto. Inicialmente, Morrissey desejava usar uma imagem de Harvey Keitel, mas não obteve permissão.​

• “Strangeways” refere-se à notória prisão de Manchester, conhecida por suas condições severas. A expressão “Here we come” é retirada do romance “Billy Liar”.​

• O álbum alcançou a segunda posição nas paradas do Reino Unido, permaneceu por 17 semanas na lista, e obteve certificações de ouro tanto no Reino Unido quanto nos EUA.​

• As últimas gravações da banda ocorreram em maio de 1987, resultando em lados B para o single “Girlfriend in a Coma”.​

• Considerado por muitos como o melhor trabalho dos The Smiths, o álbum é frequentemente citado em listas dos maiores álbuns da década de 1980.

Produção

Johnny Marr, Morrissey, Stephen Street

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Morrissey – vocais, piano (“Death of a Disco Dancer”), palmas (“Paint a Vulgar Picture”)
Johnny Marr – guitarra, piano, teclados, harmônica, marimba (“A Rush and a Push and the Land Is Ours”), harmônio (“Unhappy Birthday”), autoharp (“I Won’t Share You”), arranjos sintetizados de cordas e saxofone, vocais adicionais (“Death at One’s Elbow”), palmas (“Paint a Vulgar Picture”)
Andy Rourke – baixo, teclados (“A Rush and a Push and the Land Is Ours”), palmas (“Paint a Vulgar Picture”)
Mike Joyce – bateria, percussão, palmas (“Paint a Vulgar Picture”)

Stephen Street – programação adicional de máquina de bateria (“I Started Something I Couldn’t Finish”, “Paint a Vulgar Picture”, “Death at One’s Elbow”), efeitos sonoros (“Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me”, “Death at One’s Elbow”)

Se gostou, também vai gostar de...

Garbage - Beautiful Garbage
Electronica

Garbage – Beautiful Garbage

Garbage se reinventa em Beautiful Garbage, misturando pop, rock e eletrônica com letras diretas e arranjos ousados, desafiando expectativas.

Garbage - Version 2.0
Electronica

Garbage – Version 2.0

Rock alternativo com produção eletrônica refinada, letras afiadas e a voz marcante de Shirley Manson: um clássico moderno dos anos 90.

Garbage - Bleed Like Me
Pós-grunge

Garbage – Bleed Like Me

Com guitarras pesadas e letras intensas, Bleed Like Me marca o retorno do Garbage ao rock cru e emocional que os consagrou.

Outros álbuns do mesmo ano

Aerosmith - Permanent Vacation
Glam metal

Aerosmith – Permanent Vacation

Sóbrio e renovado, o Aerosmith abraça o pop rock sem perder a identidade. Um renascimento que conquistou novas gerações.

Rush - Hold Your Fire
New Wave

Rush – Hold Your Fire

Rush tentando capturar emoções em potes de vidro, mergulhando em arranjos cheios de teclados etéreos, introspecção pesada e poesia quase existencialista.