Led Zeppelin - Presence

Presence

7º álbum de estúdio​

Fase

Maturidade e Desafios (1976-1982)

6.9

Nota média
de sites de crítica

Led vivendo um desastre (literalmente)

“Presence” é um álbum de Led Zeppelin que soa como um daqueles filmes de terror de baixo orçamento – você sabe que deveria ser bom, mas acaba se arrastando de uma forma insuportável. O vocal de Robert Plant, prejudicado por um acidente e por problemas vocais anteriores, é o maior ponto fraco, com performance sem energia e rouca.

A banda ainda tem momentos de brilho, como “Achille’s Last Stand” e a versão pesada de “Nobody’s Fault But Mine”, mas a maior parte do álbum soa sem vida, sem a alma crua que Zeppelin costumava transmitir. Faixas como “Royal Orleans” envelheceram mal, tanto no conteúdo quanto na execução, e o álbum é uma coleção de experimentos falhos e riffs sem inspiração, com um som disperso que falha em capturar a magia que a banda tinha nos anos anteriores.

Destaques

4. Nobody’s Fault but Mine
1. Achilles Last Stand
2. For Your Life

Menos ouvidas

6. Hots on for Nowhere
3. Royal Orleans

Fatos interessantes

• Presence foi lançado em 1976, sendo o 7º álbum de estúdio do Led Zeppelin.

• A gravação aconteceu durante o período difícil para Robert Plant, que estava se recuperando de um acidente de carro e usou cadeira de rodas durante as sessões de gravação.

• A voz de Robert Plant é notavelmente mais rouca e fraca neste álbum, devido ao acidente e ao desgaste causado por turnês intensas.

• “Achilles’ Last Stand”: A faixa de 10 minutos é considerada um dos maiores épicos da banda, com riffs poderosos e uma performance impressionante de John Bonham na bateria.

• “Nobody’s Fault But Mine”: Led Zeppelin faz uma reinterpretação pesada de um clássico gospel, transformando-a em uma explosão de hard rock.

• “For Your Life”: Uma tentativa de blues que foi criticada por sua falta de energia e inspiração em comparação com os grandes momentos da banda.

• “Royal Orleans”: A música tem uma temática homofóbica, algo que foi amplamente criticado e que envelheceu mal.

• “Tea For One”: Comparada ao clássico “Since I’ve Been Loving You”, essa faixa é vista como uma tentativa fracassada de replicar o sucesso do passado.

• O álbum apresenta uma capa simples e minimalista, com uma fotografia de uma caixa preta e uma imagem de uma sala de hotel, refletindo a atmosfera contida e limitada do álbum.

Produção

Jimmy Page

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Robert Plant – vocais, harmônica
Jimmy Page – guitarras, produção
John Paul Jones – baixo
John Bonham – bateria

Se gostou, também vai gostar de...

Scorpions - Fly to the Rainbow
Hard rock

Scorpions – Fly to the Rainbow

Uma viagem psicodélica onde os Scorpions misturam hard rock, progressivo e solos viajantes, pavimentando o caminho para seu futuro sucesso.

Queen - The Cosmos Rock
Hard rock

Queen – The Cosmos Rock

Blues de Paul Rodgers com a guitarra atemporal de Brian May, trazendo energia clássica com frescor e vocais marcantes. Mais Paul que Queen.

Rush - Caress of Steel
Hard rock

Rush – Caress of Steel

Rush arrisca tudo numa montanha-russa de prog rock: de momentos geniais a devaneios sem freio, quase jogando a banda no limbo — mas salvando sua alma aventureira.

Outros álbuns do mesmo ano

Scorpions - Virgin Killer
Hard rock

Scorpions – Virgin Killer

Ponto de virada do Scorpions, com um som mais pesado e metálico, influenciado pelo rock psicodélico, marcado por solos afiados e (mais) uma capa polêmica.

ABBA - Arrival
Euro disco

ABBA – Arrival

“Arrival” é a perfeição do pop melancólico, onde ABBA mistura euforia e dor com precisão sonora, criando um universo único de beleza e angústia.

Rush - 2112
Metal progressivo

Rush – 2112

Rush mandando um sonoro “não” à pressão comercial, com uma ópera espacial insana que virou hino para toda uma geração de nerds, roqueiros e rebeldes.