Yungblud - Idols

Idols

4º álbum de estúdio​

Era

Ode Britpop (2023–2025)

8.0

Nota média
de sites de crítica

O musical dos egos desconstruídos

O “Idols” de Yungblud é uma ópera punk-pop com toques orquestrais e camadas de drama britpop. Ele abandona o formato de hits isolados, entregando uma experiência narrativa que soa como um musical para destroçar egos, em faixas que vão do épico de nove minutos “Hello Heaven, Hello” à balada poderosa “Zombie”. Inspirado por Bowie, Oasis e Freddie Mercury, o disco traz arranjos grandiosos, sintetizadores dramáticos e a autoconsciência melancólica de quem confronta seus próprios ídolos.

É um grito de autoafirmação envolto em guitarras distorcidas, cordas intensas e um humor cru, cheio de analogias como “ficar frente a frente com a própria foto na parede” — um pop-rock teatral que recicla heróis para criar seu próprio mito. Comparado ao anterior, há uma maturidade sonora e sonora, menos rebeldia juvenil e mais ambição emocional, parecendo um encontro entre a urgência punk e um Britpop contemplativo. O disco caminha com autoconfiança, abraça o caos e ainda assim o manda cantar no palco.

Destaques

3 – Lovesick Lullaby
4 – Zombie
8 – Ghosts

Menos ouvidas

2 – Idols Pt I

Fatos interessantes

• A concepção do disco começou após Yungblud encontrar uma fã que dizia “você me salvou”; ele transformou essa conversa em tema central.

• Foi gravado em Leeds, sua cidade natal, para resgatar autenticidade e proximidade com suas raízes.

• “Hello Heaven, Hello” tem quase nove minutos – uma faixa-epopeia incomum para ele.

• “Zombie” traz cordas da London Philharmonic Orchestra e um videoclipe estrelado por Florence Pugh que representa exaustão emocional.

• O disco é a primeira parte de um ambicioso projeto em dobro – a segunda parte ainda sem data.

• Referências a Bowie, Oasis e My Chemical Romance iluminam a estética sonora e lírica.

• Segundo crítica do The Soundboard, é “seu trabalho mais ambicioso até agora”.

• Em Reddit, fãs dizem: “Easily his best album. Very mature. Also very heavy on the orchestra which is cool!”

• Em entrevista à The Sun, ele afirma que o álbum é um “love letter to self-reclamation… to rock music… to life” ao confrontar a adoração do ídolo.

• A escolha por uma orquestra e ambiência crescente foi motivada por seu retorno ao norte da Inglaterra para escrever.

Produção

Matt Schwartz, Bob Bradley

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Yungblud – voz, guitarra
Adam Warrington – guitarra
Bob Bradley – teclado, composição
Matt Schwartz – produção, baixo/programação

Músicos adicionais
London Philharmonic Orchestra – cordas (faixa “Zombie”)

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