Tool - Lateralus

Lateralus

3º álbum de estúdio​

Fase

Expansão Filosófica (2001–2006)

8.7

Nota média
de sites de crítica

O Prog Metal Alcança o Nirvana

Se “Ænima” foi o grito de purificação, “Lateralus” é a meditação transcendental do Tool. Lançado em 2001, o álbum é uma jornada sonora que mescla matemática, espiritualidade e metal progressivo em uma espiral ascendente de complexidade e introspecção.

Com estruturas rítmicas inspiradas na sequência de Fibonacci e letras que exploram a dualidade entre razão e emoção, o Tool entrega uma obra que desafia convenções e convida à reflexão. A produção de David Bottrill destaca a maestria técnica da banda, enquanto a arte de Alex Grey complementa a experiência sensorial. “Lateralus” não é apenas um álbum; é um convite para explorar os limites da percepção e da consciência.

Destaques

5 – Schism
7 – Parabola
9 – Lateralus

Menos ouvidas

4 – Mantra
13 – Faaip de Oiad

Fatos interessantes

• A faixa-título utiliza a sequência de Fibonacci na métrica das sílabas e na estrutura rítmica, refletindo o tema de expansão e crescimento.

• A arte do álbum, criada por Alex Grey, apresenta camadas anatômicas sobrepostas, simbolizando a jornada espiritual e física do ser humano.

• “Lateralus” estreou em primeiro lugar na Billboard 200, vendendo mais de 555 mil cópias na primeira semana nos EUA.

• A música “Schism” rendeu ao Tool o Grammy de Melhor Performance de Metal em 2002.

• A faixa “Faaip de Oiad” inclui uma gravação de uma suposta ligação de um ex-funcionário da Área 51 para um programa de rádio, adicionando um toque conspiratório ao álbum.

• A canção “Ticks & Leeches” é raramente tocada ao vivo devido à sua exigência vocal extrema, que pode comprometer a voz de Maynard James Keenan.

• O álbum foi certificado como tripla platina pela RIAA em 2021, consolidando seu sucesso comercial.

• Críticos como o da Kerrang! o consideraram “um dos maiores álbuns que você ouvirá em sua vida”.

• A estrutura do álbum inspirou fãs a reordenar as faixas com base na sequência de Fibonacci, criando uma versão alternativa chamada “The Holy Gift”.

• A produção do álbum ocorreu após uma disputa legal de quatro anos com a antiga gravadora da banda, influenciando o conteúdo lírico e temático das músicas.

Produção

David Bottrill, Tool

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Maynard James Keenan – vocais
Adam Jones – guitarras, direção de arte
Justin Chancellor – baixo
Danny Carey – bateria, percussão, samples

Participações adicionais
Statik (Collide) – máquinas em “Triad”

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