Tool - Ænima

Ænima

2º álbum de estúdio​

Fase

Transgressão Ritual (1992–1996)

9.0

Nota média
de sites de crítica

Catarses e Clisteres Sonoros

Se “Undertow” foi o grito primal do Tool, “Ænima” é o momento em que a banda acende incenso, toma um chá de cogumelos e decide que o caos também pode ser arte. Lançado em 1996, o álbum é um mergulho profundo em águas turvas de crítica social, espiritualidade distorcida e humor ácido.

Com riffs que soam como mantras distorcidos e letras que misturam Jung com piadas escatológicas, o Tool entrega uma obra que é tanto uma sessão de terapia quanto um ritual de purificação. A produção de David Bottrill adiciona camadas de complexidade, enquanto a entrada do baixista Justin Chancellor traz uma nova dinâmica ao som da banda. “Ænima” não é apenas um álbum; é uma experiência sensorial que desafia, provoca e, acima de tudo, purga.

Destaques

1 – Stinkfist
5 – Forty Six & 2
13 – Ænema

Menos ouvidas

4 – Useful Idiot
12 – Cesaro Summability

Fatos interessantes

• Primeiro álbum com o baixista Justin Chancellor, substituindo Paul D’Amour.

• O título “Ænima” combina “anima” (alma) e “enema” (clister), refletindo a temática de purificação.

• A faixa “Ænema” ganhou o Grammy de Melhor Performance de Metal em 1998.

• A arte do álbum inclui uma capa lenticular com imagens animadas e controversas.

• Dedicado ao comediante Bill Hicks, com trechos de seus shows em “Third Eye”.

• Inclui interlúdios experimentais como “Die Eier von Satan” e “Message to Harry Manback”.

• Estreou em 2º lugar na Billboard 200, vendendo 148.000 cópias na primeira semana.

• Certificado como tripla platina pela RIAA em 2003.

• Considerado um dos álbuns mais influentes do metal pela Kerrang! e Rolling Stone.

• A MTV renomeou “Stinkfist” para “Track #1” devido ao seu título provocativo.

Produção

David Bottrill

Mudança de line

Saída do baixista Paul D’Amour e entrada de Justin Chancellor, que marcou a consolidação da sonoridade mais complexa e progressiva da banda.

Formação

Maynard James Keenan – vocais
Adam Jones – guitarras, produção, direção de arte
Justin Chancellor – baixo
Danny Carey – bateria, percussão, samples

Participações adicionais
David Bottrill – piano e teclados em “Message to Harry Manback”
Eban Schletter – órgão em “Intermission”
Marko Fox – vocais em “Die Eier von Satan”
Chris Pitman – sintetizadores adicionais em “Third Eye”

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