The Killers - Wonderful Wonderful

Wonderful Wonderful

5º álbum de estúdio​

Fase

Espírito Americano (2012–2017)

6.9

Nota média
de sites de crítica

Entre o brilho e o drama

Ah, Wonderful Wonderful… O álbum que fez o The Killers dar aquele passo adiante na direção de uma sonoridade mais sombria e introspectiva, sem perder o brilho dos sintetizadores e batidas vibrantes que a gente adora. Ao invés de seguir a receita dos hits radiofônicos como em Hot Fuss, aqui temos um Killers mais maduro, mais reflexivo, quase como se Brandon Flowers estivesse em uma terapia musical.

As faixas flertam com o eletrônico, o rock alternativo e até uns toques de indie mais anos 80, lembrando bandas como Arcade Fire e The National. Mas, cá entre nós, há momentos em que eles parecem estar se esforçando um pouquinho para ser profundos – e acaba soando um tanto artificial. No fim, a energia é boa, mas a nostalgia de suas antigas faixas ainda fica rondando, como uma sombra insistente.

Destaques

2. The Man
5. Run For Cover
7. Some Kind Of Love

Menos ouvidas

11. Money On Straight
10. Have All The Songs Been Written?

Fatos interessantes

• Brandon Flowers mergulha em reflexões sobre masculinidade, empatia e compaixão, oferecendo letras mais íntimas e reveladoras.

• O lendário Mark Knopfler, do Dire Straits, empresta sua guitarra para a faixa “Have All the Songs Been Written?”.

• “The Man” é uma homenagem ao disco “Spirit of the Boogie” do Kool & the Gang, incorporando elementos da disco music.

• O ator Woody Harrelson contribui com uma leitura de um verso bíblico na introdução da canção “The Calling”.

• A ideia do título “Wonderful Wonderful” surgiu quando Flowers, no deserto, observou uma tempestade se aproximando e pensou: “que maravilhoso, maravilhoso”.

• Durante a produção, o baixista Mark Stoermer tirou uma folga das turnês, mas continuou contribuindo significativamente para as gravações no estúdio.

• O álbum estreou em primeiro lugar na parada Billboard 200, vendendo 118.000 cópias na primeira semana nos EUA.

• A faixa “Rut” é inspirada na luta da esposa de Flowers, Tana, contra o transtorno de estresse pós-traumático, destacando a importância de reconhecer e enfrentar desafios pessoais.

Produção

Erol Alkan, the Killers, Jacknife Lee, Stuart Price

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Brandon Flowers – vocais, teclados (todas as faixas)
Dave Keuning – guitarra (faixas 2–4, 6, 10, 12, 13)
Mark Stoermer – baixo (faixas 1, 2, 4–6, 8–13); guitarra (faixas 1, 4, 6, 8–13); baixo fretless (faixas 3, 7)
Ronnie Vannucci Jr. – bateria (todas as faixas)

Woody Harrelson – narração da introdução (faixa 9)
Mark Knopfler – guitarra (faixa 10)
Jacknife Lee – guitarra, teclados, programação (faixas 1–10, 12, 13)
Erol Alkan – programação de bateria, percussão, sintetizador (faixas 2, 12, 13)
Becca Marie – vocais adicionais (faixas 2, 3, 8, 9, 12, 13) Las Vegas Mass Choir – vocais adicionais (faixas 2, 3, 8, 9, 12, 13)
Nina Fechner – vocais adicionais (faixas 2, 3, 8, 9, 12, 13)
Justin Diaz – vocais adicionais (faixas 2, 3, 8, 9, 12, 13)
Dan Grech-Marguerat – programação adicional (faixas 2, 12, 13)
Roger Joseph Manning Jr. – teclados (faixa 7)
Stuart Price – teclados, programação (faixa 8)
Davide Rossi – arranjos de cordas, cordas (faixa 10)

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