Talking Heads - Remain in Light

Remain in Light

4º álbum de estúdio​

Fase

Tribal Experimental (1980–1983)

9.0

Nota média
de sites de crítica

Quando o groove encontra a filosofia

Remain in Light é o momento em que os Talking Heads decidiram que o cérebro também pode dançar. Com Brian Eno na produção, o álbum mergulha em ritmos africanos, loops hipnóticos e letras que parecem saídas de um devaneio pós-moderno.

​A banda se reinventa, incorporando influências de Fela Kuti e experimentações eletrônicas, criando um som que é ao mesmo tempo cerebral e visceral. É como se tivessem construído uma ponte entre o funk e o existencialismo, onde cada faixa é uma viagem sonora única. Este álbum é o ápice da criatividade da banda, uma obra que desafia categorizações e continua a influenciar músicos décadas depois.​

Destaques

4 – Once in a Lifetime
2 – Crosseyed and Painless
1 – Born Under Punches (The Heat Goes On)

Menos ouvidas

7 – Listening Wind
8 – The Overload

Fatos interessantes

• Inspirado por Fela Kuti, o álbum incorpora polirritmos africanos e estruturas de groove contínuo.

• David Byrne enfrentou bloqueio criativo e adotou letras em fluxo de consciência, influenciado por literatura africana e early rap.

• A capa foi uma das primeiras a usar computação gráfica, criada com ajuda do MIT.

• “Once in a Lifetime” foi inicialmente um fracasso comercial nos EUA, mas ganhou status cult com o tempo.

• A faixa “The Overload” foi uma tentativa de emular o som do Joy Division, baseado apenas em descrições da banda.

• O álbum foi incluído no Registro Nacional de Gravações dos EUA por sua importância cultural.

• Adrian Belew contribuiu com solos de guitarra inovadores, especialmente em “The Great Curve”.

• “Crosseyed and Painless” apresenta influências do hip-hop, com letras que refletem sobre a natureza dos fatos.

• A gravação ocorreu nos estúdios Compass Point (Bahamas) e Sigma Sound (Nova York).

• O álbum alcançou a posição 19 na Billboard 200 e é considerado o magnum opus da banda.

Produção

Brian Eno

Mudança de line

Brian Eno é praticamente um membro não-oficial.

Formação

David Byrne – vocal principal, teclados, guitarras, baixo, percussão, arranjos vocais
Jerry Harrison – teclados, guitarras, percussão, vocais de apoio
Tina Weymouth – teclados, baixo, percussão, vocais de apoio
Chris Frantz – teclados, bateria, percussão, vocais de apoio

Músicos adicionais:
Brian Eno – teclados, guitarras, baixo, percussão, vocais de apoio, arranjos vocais
Adrian Belew – guitarra elétrica, sintetizador de guitarra Roland (faixas 2, 3, 7, 8)
Robert Palmer – percussão
José Rossy – percussão
Jon Hassell – trompetes, metais
Nona Hendryx – vocais de apoio

Se gostou, também vai gostar de...

Billy Idol - Don't Stop (EP)
Dance-rock

Billy Idol – Don’t Stop (EP)

Don’t Stop é Billy Idol misturando punk e pop com pose de estrela em formação, entre covers e atitude elétrica direto para o mundo da MTV.

Morrissey - Southpaw Grammar
Art rock

Morrissey – Southpaw Grammar

Morrissey desafia convenções com arranjos ousados e letras afiadas, criando um álbum que mistura art rock e sarcasmo britânico.

Destroyer - Dan's Boogie
Art rock

Destroyer – Dan’s Boogie

Mistura de jazz experimental, rock dos anos 80 e sintetizadores pulsantes. Bejar explora introspecção com humor ácido, criando uma vibe única e sofisticada.

Outros álbuns do mesmo ano

Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz
Hard rock

Ozzy Osbourne – Blizzard of Ozz

Debut incendiário da carreira solo de Ozzy que mescla riffs clássicos, solos virtuosos de Rhoads e temas intensos como guerra fria, ocultismo e redenção.

Van Halen - Women and Children First
Hard rock

Van Halen – Women and Children First

Álbum explosivo de Van Halen em sua versão mais crua, com riffs afiados e letras irreverentes, misturando hard rock com experimentação.

Scorpions - Animal Magnetism
Hard rock

Scorpions – Animal Magnetism

Mistura de hard rock pesado e baladas melódicas, com riffs hipnóticos e arranjos inovadores, consolidando a identidade sonora dos Scorpions.