System of a Down - Toxicity

Toxicity

2º álbum de estúdio​

Fase

Fúria Consciente (1998–2002)

9.1

Nota média
de sites de crítica

O Caos Harmonioso do SOAD

Imagine um caldeirão fervente onde riffs pesados se misturam com melodias orientais, letras políticas e um toque de humor ácido. “Toxicity”, segundo álbum do System of a Down, é essa mistura explosiva que desafia rótulos e expectativas.

Lançado em 2001, o disco mergulha em temas como encarceramento em massa, brutalidade policial e dependência química, tudo isso embalado por uma sonoridade que transita entre o metal alternativo, nu metal e influências armênias e gregas. É como se o Rage Against the Machine tivesse uma jam session com o Frank Zappa após uma viagem ao Oriente Médio. O resultado? Um álbum que é ao mesmo tempo agressivo e melódico, caótico e coeso. Se o debut da banda já era um soco no estômago, “Toxicity” é o round seguinte com direito a uppercut e solo de sitar.

Destaques

3 – Chop Suey!
11 – Toxicity
14 – Aerials

Menos ouvidas

13 – Psycho
14 – Arto

Fatos interessantes

• Lançado em 4 de setembro de 2001, “Toxicity” estreou no topo da Billboard 200, vendendo 220.000 cópias na primeira semana.

• O álbum foi gravado no Cello Studios, em Hollywood, com produção de Rick Rubin e Daron Malakian.

• Mais de 30 músicas foram registradas nas sessões; 14 entraram no álbum, e outras foram lançadas posteriormente em “Steal This Album!”.

• A faixa “Arto” é uma adaptação de “Der Voghormia”, um hino tradicional da igreja armênia, evidenciando as raízes culturais da banda.

• O show gratuito de lançamento em Hollywood foi cancelado devido à superlotação, resultando em um tumulto de seis horas.

• “Toxicity” recebeu aclamação da crítica, com avaliações perfeitas de AllMusic, Kerrang! e Blabbermouth.net.

• Em julho de 2022, o álbum foi certificado 6× platina pela RIAA, com mais de seis milhões de cópias vendidas nos EUA.

• A música “Prison Song” critica o sistema prisional dos EUA e as políticas de drogas.

• “Needles” aborda a metáfora de “puxar uma tênia para fora do seu traseiro”, representando a remoção de influências negativas.

• “ATWA” refere-se às crenças ambientais de Charles Manson, tema controverso abordado pela banda.

Produção

Rick Rubin, Daron Malakian, Serj Tankian

Mudança de line

Nenhuma alteração

Formação

Serj Tankian – vocais, teclados, guitarra em “Aerials”, piano, arranjos de cordas
Daron Malakian – guitarras, sitar em “Aerials”, banjo em “Deer Dance”, vocais
Shavo Odadjian – baixo
John Dolmayan – bateria

Músicos adicionais
Arto Tunçboyacıyan – vocais/música adicionais
Marc Mann – arranjo de cordas, regência, composição adicional de cordas

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