Supertramp - Some Things Never Change

Some Things Never Change

10º álbum de estúdio​

Fase

Retorno e Legado Renovado (1997–2002)

6.1

Nota média
de sites de crítica

Jam blues em estúdio

Em Some Things Never Change, o Supertramp retorna ao som orgânico que consagrou a banda nos anos 70, num abraço acolhedor ao blues rock e ao progressive rock com alma retrô. As gravações ao vivo no estúdio conferem um ar de jam descontraída, com o tecladista Rick Davies resgatando aquela pegada melancólica e sofisticada que lembra Crisis? What Crisis? e Brother Where You Bound.

Tem momentos épicos, como a faixa-título e “It’s a Hard World”, quase verdadeiros jorros de Hammond e sax, enquanto “Sooner or Later” flerta com latin rock, e “Live to Love You” traz uma piscadela sonora à “The Logical Song”. Não é um disco feito para estourar paradas pop, mas sim para agradar fãs atentos, servindo como um reencontro caloroso com a identidade clássica da banda.
https://www.youtube.com/watch?v=tsAqsH4K0UI&list=PLPE2a7w30yilK-IoaJPYe91QdmtX2LyNX&index=2&ab_channel=SeBuscanCl%C3%A1sicos

Destaques

2 – You Win, I Lose
1 – It’s a Hard World
5 – Some Things Never Change

Menos ouvidas

3 – Get Your Act Together
4 – Live to Love You

Fatos interessantes

• Foi o primeiro álbum de estúdio em 10 anos, após Free as a Bird (1987).

• Gravado como uma grande jam ao vivo no estúdio, técnica pouco usual para o Supertramp.

• “You Win, I Lose” teve videoclipe com Anna Nicole Smith.

• Esse álbum marcou a reintegração oficial de Mark Hart na formação.

• “Live to Love You” faz referência sonora aos seus hits dos anos 70, com timbres de “Pop‑o‑matic bubble”.

• Foi certificado platina no Reino Unido e na Suíça, ouro na Alemanha, França e Espanha .

• Em geral recebeu críticas positivas, elogiando o retorno ao som clássico, embora com menos hits memoráveis.

Produção

Jack Douglas, Fred Mandel

Mudança de line

Comparado ao álbum anterior (Free as a Bird, 1987), este traz um retorno do núcleo original liderado por Rick Davies. No hiato pós-1988, saíram Doug Thomson e Roger Hodgson. Para Some Things Never Change, a banda foi reformada com Davies, Helliwell e Siebenberg, adicionando oficialmente Mark Hart, Cliff Hugo, Carl Verheyen e Lee Thornburg.

Formação

Rick Davies – teclados, voz principal
Mark Hart – guitarra, teclados, voz (faixas 6, 7, 10)
John Helliwell – saxofones, instrumentos de sopro
Cliff Hugo – baixo elétrico
Bob Siebenberg – bateria (exceto em “And The Light”)
Lee Thornburg – trompete, trombone, vocais de apoio
Carl Verheyen – guitarra
Tom Walsh – percussão; bateria em “And The Light”

Músicos adicionais
Bob Danziger – kalimba
Karen Lawrence – vocais de apoio
Kim Nail – vocais de apoio

Se gostou, também vai gostar de...

Aerosmith - Toys in the Attic
Blues rock

Aerosmith – Toys in the Attic

Um clássico absoluto, onde o Aerosmith mistura criatividade e ousadia. “Walk This Way” e “Sweet Emotion” são provas de que a banda atingiu um novo patamar.​

Devin Townsend - Lightwork
Rock

Devin Townsend – Lightwork

Rock progressivo melodioso e esperançoso, com produção cristalina e colaborações, refletindo sobre a luz interior após tempos difíceis.

Tool - Fear Inoculum
Metal progressivo

Tool – Fear Inoculum

Fear Inoculum é uma odisseia sonora de 86 minutos, onde o Tool transforma paciência em arte, desafiando o tempo e redefinindo o rock progressivo.

Outros álbuns do mesmo ano

Metallica - Reload
Hard rock

Metallica – Reload

Reload é Metallica ousado e irreverente, misturando rock sujo, stoner e psicodelia com riffs pesados e momentos únicos, longe do thrash que os consagrou.

Misfits - American Psycho
Horror punk

Misfits – American Psycho

Hardcore punk com toques de metal, com um vocal mais melódico da estréia de Michale Graves e uma produção crua, inspirada no horror e no cinema.

Duran Duran - Medazzaland
Electronica

Duran Duran – Medazzaland

Duran Duran hackeando o próprio som: synths frios, clima cyberpunk e pop alternativo esquisito, mas intrigante. A saída do baixista John Taylor marcou. Um bug fascinante nos anos 90!