Supertramp - Paris

Paris

-º álbum de estúdio​

Fase

Apogeu Comercial Soft‑Rock (1979–1982)

7.5

Nota média
de sites de crítica

A essência da turnê Breakfast em Paris

Como crítico, descrevo Paris como uma gigantesca celebração ao vivo da era de ouro da banda. O som — ao vivo, quase imaculado — é como um “Greatest Hits” elevado pela adrenalina de um público apaixonado em Paris. Imagine os sintetizadores pontiagudos de Breakfast in America encontrando a teatralidade mais progressiva de Crime of the Century.

O álbum transita com fluidez entre riffs acolhedores (“The Logical Song”), orgias de sintetizador (“Fool’s Overture”) e solos refinados de sax de Helliwell. Os overdubs foram usados com moderação, mantendo o espírito puro do show. É uma cápsula sonora de 1979, um testemunho vibrante de como a turnê encheu o melhor momento da banda.

Local

Pavillon de Paris, Paris, França

Turnê

Breakfast in America Tour
https://www.youtube.com/watch?v=-UYVHF37KzA&list=PLfGibfZATlGpUSqIy1WkWourf0RYHGgXD&index=7&ab_channel=LegendsRadio

Destaques

1 – Dreamer (Live)
2 – The Logical Song (Live)
3 – Breakfast in America (Live)

Menos ouvidas

6 – Two Of Us (Live)
5 – From Now On (Live)

Fatos interessantes

• O álbum foi gravado em 29 de novembro de 1979 no Pavillon de Paris, antigo matadouro transformado em local de shows.

• Algumas faixas vieram de outros concertos em Paris, com overdubs mínimos nos vocais e órgão.

• O disco quase se chamou Roadworks, mas foi lançado como Paris.

• A versão ao vivo de “Dreamer” foi lançada como single e alcançou Top 20 nos EUA, #1 no Canadá.

• O álbum chegou ao #8 na Billboard 200 e recebeu certificação de ouro imediato nos EUA.

• Em 2006, as fitas master foram descobertas em um celeiro e remontadas digitalmente para DVD em 2012.

• Roger Hodgson criticou a mixagem do DVD de 2012 por falta de crédito apropriado e decisões da banda sem seu consentimento.

• O show foi o ápice de uma turnê com mais de 108 concertos, após o sucesso de Breakfast in America.

• O setlist abrange clássicos de 1974 a 1979, mas deixa de fora “Give a Little Bit”, “Goodbye Stranger” e outras favoritas.

• John Helliwell observou que o retrabalho vocal do álbum ao vivo foi mínimo em comparação com outros discos ao vivo da época.

Formação

Rick Davies – voz e teclados
Roger Hodgson – voz, guitarra e teclado
John Helliwell – saxofone, clarinete, teclados
Dougie Thomson – baixo
Bob Siebenberg – bateria

Se gostou, também vai gostar de...

David Bowie - Reality

David Bowie – Reality

Rock direto e introspectivo, Reality mostra um Bowie mais humano, equilibrando guitarras afiadas e baladas melancólicas com maestria.

David Byrne - David Byrne

David Byrne – David Byrne

Rock alternativo com sabor global e grooves artísticos, texto instigante e arranjos criativos — o Byrne mais introspectivo e inventivo.

Aerosmith - Classics Live!

Aerosmith – Classics Live!

Compilação ao vivo de performances entre 1977‑83, com raw rock de primeira era e a curiosa faixa estúdio inédita “Major Barbra”.

Outros álbuns do mesmo ano

Ramones - End of the Century

Ramones – End of the Century

Ramones tenta o “Wall of Sound” de Phil Spector, misturando punk e pop orquestrado; momentos inspirados alternam com brass e tensão de bastidores.

10cc - Look Hear?

10cc – Look Hear?

Pop art refinado, com pitadas de rock e art pop, mas marcado por uma aura de ressaca emocional e melancolia, fruto de tempos conturbados.

Queen - The Game

Queen – The Game

Queen afiado, flertando com o pop e adotando sintetizadores sem perder a essência. Groove, hits e energia pura em um álbum coeso e viciante!