Supertramp - Even in the Quietest Moments...

Even in the Quietest Moments...

5º álbum de estúdio​

Era

Ascensão e Consolidação Prog‑Rock (1974–1977)

7.4

Nota média
de sites de crítica

No silêncio das grandes ideias

Aqui, Supertramp aperfeiçoa seu equilíbrio entre sofisticação progressiva e acessibilidade pop. A abertura com o hit “Give a Little Bit” traz um folk-rock acolhedor, seguido por momentos mais expansivos como “Fool’s Overture”, que mistura Churchill, Holst e recados psicodélicos num épico de dez minutos. O disco se destaca por uma produção mais refinada que, embora seja gravada em um ambiente de estúdio de montanha, transmite calor e clareza.

Há sutileza na alternância entre o rock introspectivo de Davies (“From Now On”, “Downstream”) e o lirismo falsetado de Hodgson (“Even in the Quietest Moments”, “Babaji”). O resultado? Um álbum que flui como uma boa conversa noturna: tem profundidade, humor sutil e deixa saudade quando acaba.
https://www.youtube.com/watch?v=_leMA3_maBU&list=RD_leMA3_maBU&start_radio=1&ab_channel=SupertrampOfficial

Destaques

1 – Give a Little Bit
2 – Even in the Quietest Moments
3 – Fool’s Overture

Menos ouvidas

4 – Lover Boy
5 – Babaji

Fatos interessantes

• A capa foi realmente fotografada em cima de um piano de verdade, coberto de neve no estúdio Caribou Ranch.

• É o único álbum da banda sem o icônico piano elétrico Wurlitzer.

• “Give a Little Bit” foi escrito por Hodgson cinco anos antes de ser gravado.

• “Even in the Quietest Moments” nasceu durante soundcheck em Copenhague.

• “Downstream” foi gravada em único take, só piano e voz de Davies.

• “Fool’s Overture” levou cinco anos para ser composta por Hodgson.

• O álbum foi o primeiro com o engenheiro Peter Henderson, que permanece até Breakfast in America.

• Ultrapassou 500 mil cópias nos EUA, tornando-se o primeiro disco de ouro da banda.

• Em 1978, foi eleito o 63º melhor álbum de todos os tempos pelo World Critic Lists.

Produção

Supertramp

Mudança de line

A entrada de Gary Mielke como programador Oberheim adicionou profundidade eletrônica aos arranjos.

Formação

Roger Hodgson – voz, guitarra 12 cordas, guitarra elétrica, piano, sintetizadores, pump organ
Rick Davies – voz, piano, órgão, sintetizadores, clavinet, piano elétrico, melodica
Dougie Thomson – baixo elétrico
John Helliwell – saxofones, clarinetes, vocais de apoio
Bob Siebenberg (credited as Bob C. Benberg) – bateria, percussão

Músico adicional
Gary Mielke – programação Oberheim

Se gostou, também vai gostar de...

David Bowie - Outside
Art rock

David Bowie – Outside

Bowie retorna à experimentação com um álbum conceitual sombrio, mesclando art rock e industrial em uma narrativa sobre crimes artísticos no século XXI.

Marillion - Live from Cadogan Hall
Ao Vivo

Marillion – Live from Cadogan Hall

Versão intimista de suas músicas, com arranjos acústicos e atmosfera de sala de concerto, revelando o Marillion de forma suave e emocional.

Black Sabbath - Sabotage
Heavy metal

Black Sabbath – Sabotage

Black Sabbath em fúria: metal agressivo, psicodelia ousada e riffs caóticos, desafiando a indústria com sua rebeldia e atitude.

Outros álbuns do mesmo ano

ABBA - The Album
Art rock

ABBA – The Album

The Album mostra o ABBA em seu auge, misturando pop grandioso, disco contagiante e arranjos sofisticados em um som atemporal e irresistível.

The Clash - The Clash
Punk

The Clash – The Clash

O debut do The Clash é puro punk cru e inflamado, com letras de protesto, energia urgente e toques de reggae, marcando um som feroz e essencial.

Caetano Veloso - Bicho
MPB

Caetano Veloso – Bicho

Com influências africanas e batidas dançantes, Bicho marca uma fase ousada de Caetano, misturando MPB, juju e soul com maestria.