Sting - The Bridge

The Bridge

15º álbum de estúdio​

Fase

Ponte Pós‑Pandemia (2021)

7.8

Nota média
de sites de crítica

Amor como diagnóstico bem-humorado

Sting atravessa “The Bridge” com a elegância de um equilibrista melancólico, conectando as margens da pandemia e da introspecção com sua habitual mescla de pop, folk, jazz e ritmos modernos. A faixa “If It’s Love” é um pop contagiante, quase dançante, que brinca metaforicamente com os sintomas do amor— como se ligar ao médico fosse o desfecho de um coração acelerado.

Daí desprende-se “Rushing Water”, explosiva e pulsante como uma cachoeira quebrada, quase impossível de ignorar. Há contação de histórias em “Harmony Road” e “Captain Bateman”, com o sax marcante de Branford Marsalis e o fiddle sentimental. A produção é concisa, sem excessos, mas cheia de alma e textura, resgatando a riqueza sonora dos álbuns mais clássicos de Sting enquanto flerta com economia e clareza pop. De todas as formas, é um álbum que reconcilia passado e presente com serenidade e força criativa.

Destaques

1 – Rushing Water
2 – If It’s Love
6 – For Her Love

Menos ouvidas

12 – Captain Bateman’s Basement
10 – The Bridge

Fatos interessantes

• Foi escrito em meio à pandemia, lockdown, perdas pessoais e tumulto social e político.

• É o 15º álbum de estúdio solo de Sting.

• Marca o retorno de Branford Marsalis e Manu Katché, parceiros das fases iniciais da carreira solo.

• A faixa “If It’s Love” brinca com a ideia de ligar ao médico por estar “doente de amor”.

• O álbum abrange influências que vão de pop-rock a folk, jazz e eletrônico.

• Foi lançado em múltiplos formatos: standard e deluxe em CD e vinil, versão japonesa com faixa extra, e até fita cassete.

• A versão deluxe inclui um DVD com entrevista, videoclipes e comentários faixa a faixa.

• Faixas bônus incluem “Waters of Tyne”, “Captain Bateman’s Basement”, e cover de “(Sittin’ On) The Dock of the Bay”.

• A edição japonesa ainda traz “I Guess the Lord Must Be in New York City” como faixa exclusiva.

Produção

Martin Kierszenbaum, Maya Jane Coles, Sting

Mudança de line

“The Bridge” marca o retorno de colaboradores de longa data como Branford Marsalis (saxofone e clarinete) e Manu Katché (bateria), trazendo de volta elementos do estilo jazz e pop-rock roots que estiveram presentes em fases anteriores da carreira de Sting, especialmente nos anos 1980 e 1990.

Formação

Sting – voz, baixo, guitarra, double bass, fretless bass, teclados, guitarra
Dominic Miller – guitarras
Martin Kierszenbaum – teclados, sintetizador, piano, organ, percussão, drum programming, guitarra
Frédéric Renaudin – sintetizador
Josh Freese – bateria
Manu Katché – bateria
Branford Marsalis – saxofone, clarinete
Peter Tickell – fiddle
Julian Sutton – melodeon
Gene Noble – backing vocals
Melissa Musique – backing vocals
Jo Lawry – backing vocals
Laila Biali – backing vocals

Se gostou, também vai gostar de...

Outros álbuns do mesmo ano

The Armed - Ultrapop
Metalcore

The Armed – Ultrapop

Álbum maximalista que mescla hardcore, pop e ruído com letras críticas e melodias poderosas: um manifesto sonoro da banda The Armed.

Devin Townsend - The Puzzle
Ambient

Devin Townsend – The Puzzle

Labirinto audiovisual de ambient e experimental, criado em pandemia, com explosão de colaborações: caos, catarse e cura em cada fragmento. Lançado no mesmo dia do Snuggles.