Sting - Songs from the Labyrinth

Songs from the Labyrinth

8º álbum de estúdio​

Fase

Reinterpretação e Estilos (2006–2010)

6.5

Nota média
de sites de crítica

Alaúde, alma e saudade

A viagem sonora de Songs from the Labyrinth é como se Sting tivesse trocado a guitarra elétrica por um alaúde e voltado no tempo para as entranhas da alma renascentista. As músicas de John Dowland, com sua melancolia calculada e beleza atemporal, recebem um toque contemporâneo pela voz introspectiva de Sting.

O disco se desenrola como um diário musical do século XVI — às vezes instrumental curtinho como sussurros, outras cantando dores e amores antigos com o peso emocional mais cru que Sting já explorou. É um passeio sóbrio, elegante e surpreendentemente íntimo, onde o vocal e o alaúde se unem em um dueto quase teatral, mas cheio de sensibilidade e nuances. Sem hits gregários, o álbum floresce na paciência, no silêncio e na reverência histórica — um gesto artístico audacioso que transforma choque de estilo em poesia sonora.

Destaques

2 – Can She Excuse My Wrongs?
4 – Flow My Tears
16 – Come Again

Menos ouvidas

18 – “…After My Departure I Caled To Mynde Our Conference…”
22 – “…Men Say That The Kinge Of Spain Is Making Gret Preparation…”

Fatos interessantes

• É o oitavo álbum solo de Sting e o primeiro completamente dedicado à música antiga do século XVI.

• A versão original inclui 23 faixas, com canções curtas instrumentalizadas e leituras de cartas renascentistas.

• Houve versões especiais com DVD, faixas bônus e uma edição de “Dowland Anniversary” em 2013 com até 32 faixas.

• É o primeiro álbum dele desde 1986 a não alcançar o Top 10 no Reino Unido.

• Inclui versões ao alaúde de “Fields of Gold” e “Message in a Bottle” em versões remasterizadas.

• O repertório combina letras anônimas, cartas históricas e poesia de autores como Ben Jonson e Sir Edward Dyer.

• A crítica destacou que a voz de Sting “se encaixa perfeitamente” nas melodias melancólicas de Dowland.

• Sting já demonstrava interesse por Dowland há décadas, chamando-o de “cantor-compositor alienado” no texto promocional.

• O álbum atingiu o topo das paradas de música clássica nos EUA, mas apenas a 24ª posição no Reino Unido e 25ª no Billboard 200.

Produção

Sting, Edin Karamazov

Mudança de line

Sting se juntou ao lutenista Edin Karamazov para um álbum totalmente centrado em músicas renascentistas de John Dowland, sem participação de sua formação usual de estúdio. É mais um mergulho solitário e íntimo na música antiga do que uma mudança de integrantes propriamente dita.

Formação

Sting – voz, alaúde
Edin Karamazov – alaúde

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