“Eye II Eye”, dos Scorpions, é como se a banda tivesse trocado a guitarra elétrica pelo pop rock com um toque experimental, e o resultado é um álbum que divide opiniões. O som, mais suave, quase “boy band” do que hard rock, mistura o estilo da banda com influências de algo mais mainstream. A faixa “Mysterious” até chegou nas paradas, mas quem esperava riffs pesados pode se sentir enganado. É como se o Scorpions tivesse tentado se reinventar, mas perderam a personalidade ao tentar se encaixar nos anos som e estética dos 90. Uma tentativa audaciosa, mas desastrosa.
• O álbum marcou uma mudança significativa no som da banda, incorporando elementos de pop rock, dance-rock e até rap, distantes do hard rock tradicional pelo qual eram conhecidos.
• Durante a gravação, a banda experimentou com as tecnologias mais recentes, alterando sua abordagem composicional e saindo da rotina tradicional de gravação.
• Além dos membros da banda, outros três compositores externos contribuíram para o desenvolvimento criativo do álbum, buscando explorar diferentes horizontes musicais.
• As músicas abordam temas emocionais e pessoais, como autoestima, autoconhecimento, insegurança e karma, oferecendo uma visão mais profunda e sincera das experiências dos membros da banda.
• O álbum contou com a colaboração de artistas como Mick Jones, Siedah Garrett, James Ingram, Michelle Wolf, Lynn Davis, Phil Perry e Kevin Dorsey, que contribuíram com vocais adicionais em várias faixas.
• “Eye II Eye” foi o primeiro álbum de estúdio a apresentar James Kottak na bateria, após a saída de Herman Rarebell.
• O álbum foi lançado em 9 de março de 1999. Embora tenha recebido críticas mistas, com alguns fãs desapontados com a mudança de estilo, a faixa “Mysterious” alcançou a posição 26 na parada Mainstream Rock Tracks da Billboard.
• A “Eye II Eye Tour” começou em 27 de abril de 1999 em Nottingham, Reino Unido, e terminou em 6 de setembro do mesmo ano em West Palm Beach, EUA. A turnê incluiu apresentações em 14 países e foi a primeira vez que a banda tocou na República Checa.
• Pela primeira vez, a banda gravou uma música quase inteiramente em alemão, intitulada “Du bist so schmutzig” (“Você é tão sujo”), com algumas partes em inglês cantadas por Kottak.
• A faixa “Eye to Eye” foi dedicada à memória dos pais de Klaus Meine e Rudolf Schenker, Hugo Meine e Heinrich Schenker, respectivamente, e aparece no encarte do álbum com essa dedicatória.
• O álbum alcançou a posição número 2 nas paradas da Malásia e foi certificado com disco de platina pela Recording Industry Association of Malaysia (RIM) por vender mais de 25.000 cópias em menos de um ano.
• Cinco singles foram lançados em sequência rápida para promover o álbum: “To Be No. 1”, “Mysterious”, “Ten Light Years Away”, “Eye to Eye” e “Aleyah”. No entanto, a escolha de “To Be No. 1” como primeiro single foi criticada, já que sua sonoridade pop não agradou a muitas estações de rádio.
• Durante a turnê, a banda participou do evento beneficente “Michael Jackson & Friends” em Munique, que reuniu 83.000 pessoas e teve como objetivo arrecadar fundos para crianças de Kosovo e África.
Klaus Meine – vocais principais
Rudolf Schenker – guitarras rítmicas, guitarras solo, violão, sitar elétrico, vocais de apoio
Matthias Jabs – guitarras solo, guitarras rítmicas, violão, guitarra slide, caixa de voz, bandolim
Ralph Rieckermann – baixo, vocais de apoio
James Kottak – bateria, vocais de apoio, vocais principais em “Du bist so schmutzig”
Peter Wolf – teclados e piano em “A Moment in a Million Years”
Michelle Wolf – vocais de apoio em “Skywriter” e “What U Give U Get Back”
Mick Jones – violão em “10 Light Years Away”
Airway Allstars: Siedah Garrett, Lynn Davis, James Ingram, Phil Perry e Kevin Dorsey – vocais de apoio em “What U Give U Get Back”
Herman Rarebell – vocais de apoio em “Mind Like a Tree”