Mystic Circle - Hexenbrand 1486

Hexenbrand 1486

10º álbum de estúdio​

Era

Renascimento Demoníaco – Reunião e Segunda Vinda (2022–presente)

8.0

Nota média
de sites de crítica

Caça às bruxas e trovões pretos

Hexenbrand 1486 é como um feitiço antigo lançado em pleno século XXI. O Mystic Circle mergulha fundo em temas históricos e ocultistas, costurando um black metal melódico com sintetizadores sombrios e vocais femininos que evocam cantos de bruxas em noite de sabá. É como se Cradle of Filth, Emperor e um coral gótico tivessem se reunido para contar a história do Malleus Maleficarum.

As faixas são envolventes, com produção afiada e atmosferas densas. Apesar da brutalidade esperada, o álbum equilibra fúria e teatralidade com precisão. Uma obra ambiciosa que mostra a banda mais madura, criativa e conectada com o passado sombrio da Europa medieval. Um disco que soa como uma trilha sonora para o inferno inquisitorial — e isso é um elogio.

Destaques

3 – Boogeyman
5 – Ghost Of Whitechapel
2 – The Scarlet Queen Of Harlots

Menos ouvidas

10 – Zeugnis Der Verachtung (Outro)
9 – Dance On The Wings Of Black Magic

Fatos interessantes

• O álbum é inspirado no livro “Malleus Maleficarum”, publicado em 1486 e usado como manual de caça às bruxas.

• Sarah Jezebel Deva, ex-Cradle of Filth, participa como vocalista convidada.

• Cada faixa aborda temas ocultistas, históricos ou mitológicos ligados ao universo do Mystic Circle.

• A produção mais polida não eliminou o peso e a agressividade característicos da banda.

• O disco é considerado o fechamento de uma trilogia iniciada com os álbuns lançados em 2022 e 2023.

• Karo Hafke e Natalie Ostermaier adicionam vocais femininos que ampliam a atmosfera gótica do álbum.

• A banda descreve o disco como “uma jornada dentro do universo Mystic Circle”.

• A arte do álbum acompanha um quadrinho conceitual inspirado nas faixas.

• A faixa “Ghost of Whitechapel” revisita o mito de Jack, o Estripador, sob um olhar sombrio e demoníaco.

• A crítica já o considera um dos melhores trabalhos da fase recente da banda.

Produção

Nils Lesser

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Beelzebub – voz, guitarra, baixo, teclados
A. Blackwar – bateria, guitarra, teclados

Músicos adicionais
Sarah Jezebel Deva – vocais femininos
Karo Hafke – vocais femininos
Natalie Ostermaier – vocais femininos

Se gostou, também vai gostar de...

Behemoth - The Shit Ov God
Black metal

Behemoth – The Shit Ov God

Riffs avassaladores e atmosferas sombrias em uma crítica aberta à religiosidade institucional, reafirmando a brutalidade e a originalidade que definem o Behemoth.

Behemoth - Grom
Black metal

Behemoth – Grom

Trovão que anuncia a transição do Behemoth, misturando black metal com elementos épicos e pagãos em uma tempestade sonora única.

Outros álbuns do mesmo ano

Spellling - Portrait of My Heart
Pop

Spellling – Portrait of My Heart

Em ‘Portrait of My Heart’, Spellling transforma sentimentos intensos em uma fusão de pop, post-punk e eletrônica, com uma energia única e envolvente.

Destroyer - Dan's Boogie
Art rock

Destroyer – Dan’s Boogie

Mistura de jazz experimental, rock dos anos 80 e sintetizadores pulsantes. Bejar explora introspecção com humor ácido, criando uma vibe única e sofisticada.

Jinjer - Duél
Metal progressivo

Jinjer – Duél

Duél é um grito de resistência do Jinjer, com groove metal feroz e letras poderosas sobre a guerra na Ucrânia e a luta pessoal. Um álbum implacável e visceral.