Metallica - Death Magnetic

Death Magnetic

9º álbum de estúdio​

Fase

Retorno às Raízes (2008–2016)

7.7

Nota média
de sites de crítica

Metallica e a Máquina do Tempo Enferrujada

Depois de uma década tropeçando na própria grandeza, Metallica tenta reviver seus dias de glória com Death Magnetic, produzido por Rick Rubin. O disco é uma tentativa de se reconectar com o passado, mas acaba soando como um reflexo desgastado dos tempos áureos da banda.

Há momentos de energia, solos furiosos de Kirk Hammett e um Hetfield mais afinado, mas também há auto-plágio e resquícios da fase errática do grupo. As músicas são longas demais, os riffs nem sempre empolgam e Lars Ulrich continua sendo Lars Ulrich. No fim, Death Magnetic é como um velho rockstar tingindo o cabelo e subindo no palco: tem energia, mas a juventude ficou no passado.

Destaques

4. The Day That Never Comes
7. The Unforgiven III
3. Broken, Beat & Scarred

Menos ouvidas

8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption

Fatos interessantes

• Após anos de experimentações, o álbum marca uma volta ao estilo que consagrou a banda nos anos 1980, com composições complexas e solos de guitarra marcantes. ​

• Este é o primeiro álbum do Metallica produzido por Rick Rubin, conhecido por seu trabalho com artistas como Slayer e Red Hot Chili Peppers. ​

• Embora tenha ingressado na banda em 2003, Death Magnetic é o primeiro álbum de estúdio com a participação integral do baixista Robert Trujillo. ​

• O álbum apresenta “Suicide & Redemption”, a primeira música instrumental da banda desde “To Live Is to Die”, lançada em 1988. ​

• O nome Death Magnetic surgiu como uma homenagem a artistas do rock que faleceram, refletindo sobre como a morte atrai algumas pessoas e afasta outras. ​

• O álbum foi criticado por sua alta compressão de áudio, resultando em distorções. Curiosamente, as versões das músicas no jogo Guitar Hero apresentavam melhor qualidade sonora. ​

• Death Magnetic estreou em primeiro lugar na Billboard 200, tornando o Metallica a primeira banda a alcançar cinco estreias consecutivas no topo da parada. ​

• A capa do álbum, predominantemente branca, foi criada pela agência Turner Duckworth e contrasta com a estética geralmente mais sombria do heavy metal. ​

• Em 2011, a banda lançou o EP Beyond Magnetic, contendo quatro faixas que ficaram de fora do álbum original. ​

• O álbum rendeu seis indicações ao Grammy, incluindo Melhor Álbum de Rock e Melhor Performance de Metal, vencendo nesta última com a faixa “My Apocalypse”.

• A primeira “The Unforgiven” no Black Album (1991) é um clássico, com seu riff e solo marcantes. A segunda, The Unforgiven II no Reload (1997), trouxe uma vibe mais hard rock, mas já soava repetitiva. Em The Unforgiven III (2008), no Death Magnetic, a banda apostou em uma abordagem mais sinfônica e introspectiva, mas a falta do impacto emocional das versões anteriores torna a música desnecessária.

Produção

Rick Rubin

Mudança de line

Jason Newsted – Baixo substituído por Robert Trujillo

Formação

James Hetfield – vocais, guitarra base, solo de guitarra em “Suicide & Redemption”, piano em “Unforgiven III”
Kirk Hammett – guitarra solo
Robert Trujillo – baixo
Lars Ulrich – bateria

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