Metallica - ...And Justice for All

...And Justice for All

4º álbum de estúdio​

Fase

Thrash Metal (1983–1991)

8.3

Nota média
de sites de crítica

Justiça Sem Baixo

…And Justice For All é um álbum que, desde sua estreia em 1988, gerou discussões, especialmente devido ao baixo praticamente inexistente, após a morte de Cliff Burton. O álbum é um prato cheio para quem ama o Metallica cru e direto, com uma produção crua que lembra até St. Anger, mas em um nível superior.

Com faixas como “Blackened” e “One”, o disco traz solos de guitarra que definem o metal, riffs pesados e uma energia visceral. Apesar da falta de graves, a versão TIDAL Master consegue capturar sua potência sonora com precisão. A arte do disco é questionada, e a reedição de vinil não faz justiça ao clássico, mas as músicas são indiscutivelmente algumas das mais épicas da banda.

Destaques

4. One
1. Blackened
2. …And Justice For All

Menos ouvidas

9. To Live is to Die
7. The Frayed Ends of Sanity

Fatos interessantes

• Após a morte de Cliff Burton em 1986, Jason Newsted assumiu o baixo, sendo este seu primeiro álbum com a banda. ​

• A produção ficou a cargo de Flemming Rasmussen, que já havia trabalhado com o Metallica em álbuns anteriores. No entanto, a mixagem final resultou em um som com graves quase inaudíveis, o que gerou discussões entre os membros da banda e fãs. ​

• As letras abordam temas como injustiça política e judicial, censura e guerra, refletindo uma abordagem mais madura e crítica da banda. ​

• O álbum alcançou a sexta posição na Billboard 200 e vendeu mais de 8 milhões de cópias nos Estados Unidos, tornando-se um dos álbuns mais vendidos da banda. ​

• A música “One” foi o primeiro videoclipe oficial do Metallica, incorporando cenas do filme “Johnny Vai à Guerra” para ilustrar a temática da canção. ​

• Apesar das críticas à mixagem, o álbum foi incluído em várias listas de melhores álbuns de metal, destacando-se como um marco na carreira da banda. ​

• A complexidade das composições e a estrutura das músicas influenciaram o desenvolvimento do metal progressivo, sendo considerado um precursor do gênero. ​

• A faixa “To Live Is to Die” é uma homenagem ao falecido baixista Cliff Burton, incorporando riffs que ele havia gravado antes de sua morte. ​

• Com músicas mais longas e estruturas mais complexas, o álbum apresenta algumas das faixas mais extensas da discografia do Metallica, como “To Live Is to Die” e “Dyers Eve”. ​

• A capa apresenta uma imagem da estátua da Dama da Justiça, simbolizando a corrupção e a falha do sistema judicial, alinhando-se aos temas das letras.

Produção

James Hetfield, Flemming Rasmussen, Lars Ulrich

Mudança de line

Cliff Burton (falecido em 86) – Baixo substituído por Jason Newsted

Formação

James Hetfield – vocais, guitarra base, guitarra acústica, segundo solo de guitarra em “To Live is to Die”
Kirk Hammett – guitarra solo
Jason Newsted – baixo
Lars Ulrich – bateria

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