Marillion - This Strange Engine

This Strange Engine

8º álbum de estúdio​

Era

Reinvenção Independente (1998–2004)

7.2

Nota média
de sites de crítica

Nostalgia neo‑prog com alma

“This Strange Engine” traz Marillion imersos na introspecção e no neo‑prog refinado. As composições são homogêneas, com músicas longas e climáticas – especialmente a faixa‑título de 16 minutos, que reflete memórias de infância de Hogarth. “Estonia”, com balalaika, adiciona um toque folclórico e sensível ao tema trágico comovente.

“Man of a Thousand Faces” abre com serenidade e explode em riff elétrico, como um foguete que rompe o silêncio. O álbum é menos experimentador que “Brave”, mas mais direto e emocional, com arranjos coesos e uma produção caseira, assinada pela própria banda. Sente-se aqui uma maturidade serena, sem a grandiosidade exagerada do passado, equilibrando introspecção e pequenas explosões instrumentais.

Destaques

1 – Estonia
2 – Man of a Thousand Faces
3 – One Fine Day

Menos ouvidas

7 – Hope for the Future
6 – An Accidental Man

Fatos interessantes

• “Estonia” foi inspirada por Paul Barney, único britânico que sobreviveu ao naufrágio do ferry Estonia em 1994, e traz balalaika.

• A faixa‑título é tributo de Hogarth ao pai, engenheiro naval, com letra sobre sacrifício e herança familiar.

• A versão europeia inclui faixa oculta: no fim de “This Strange Engine”, por volta dos 29:35 min, ouve‑se Hogarth rindo após sair de uma noite fora.

• É o primeiro álbum da banda após deixarem a EMI, lançado pelo selo Castle e autogerido pela banda.

• Embora não tenha tido singles de sucesso no Reino Unido (o máximo foi #98 com “Man of a Thousand Faces”), foi top‑10 na Holanda.

• A banda produziu o álbum sozinha, gravando no seu The Racket Club entre agosto e novembro de 1996.

• O remix eletrônico “Tales from the Engine Room” saiu em janeiro de 1998.

• Primeiro álbum da banda em que nenhum single entrou no Top 40 do UK.

• A peça‑fechamento com quase 16 min‑de duração, “This Strange Engine”, é uma das composições mais extensas do grupo até então.

• Marcou a consolidação do neo‑prog emocional pós‑EMI, focado em narrativa e atmosfera.

Produção

Marillion

Mudança de line

Sem mudanças significativas

Formação

Steve Hogarth – voz, teclados adicionais, percussão
Steve Rothery – guitarra
Pete Trewavas – baixo, backing vocals
Mark Kelly – teclados, backing vocals
Ian Mosley – bateria, percussão

Músicos adicionais
Charlton & Newbottle School Choir – coro (“Man of a Thousand Faces”)
Tim Perkins – balalaika (“Estonia”)
Phil Todd – saxofone (“This Strange Engine”)
Paul Savage – trompete (“Hope for the Future”)

Se gostou, também vai gostar de...

Rush - Fly by Night
Hard rock

Rush – Fly by Night

Batismo de fogo de Neil Peart, trocando o riff brucutu por letras cabeçudas e levando o Rush da pancadaria de garagem para viagens progressivas mais refinadas.

Marillion - Waves and Numb3rs
Ao Vivo

Marillion – Waves and Numb3rs

Marillion revive Anoraknophobia ao vivo com energia progressiva intensa, improvisos autênticos e atmosfera emocional poderosa.

Supertramp - Slow Motion
Rock

Supertramp – Slow Motion

Jazz‑blues refinado com solos estendidos, teclados staccato e atmosfera íntima: o Supertramp maturado em seu derradeiro álbum.

Outros álbuns do mesmo ano

Creed - My Own Prison
Grunge

Creed – My Own Prison

Estreia intensa e confessional, com riffs crus e letras de fé e redenção que definiram o som do Creed.

Duran Duran - Medazzaland
Electronica

Duran Duran – Medazzaland

Duran Duran hackeando o próprio som: synths frios, clima cyberpunk e pop alternativo esquisito, mas intrigante. A saída do baixista John Taylor marcou. Um bug fascinante nos anos 90!

Savage Garden - Savage Garden
Dance pop

Savage Garden – Savage Garden

Um pop-rock impecável, Savage Garden soa como uma coletânea de hits. Baladas atemporais e melodias viciantes tornaram a banda um fenômeno global.