Art rock, Hard rock

In Through the Out Door

6.4

Nota média
de sites de crítica

Entre o Novo e o Velho

Após um período conturbado, com tragédias pessoais e tensões internas, Led Zeppelin se reinventa no oitavo álbum, In Through the Out Door. O disco é uma viagem experimental, com John Paul Jones assumindo maior protagonismo na composição, escrevendo todos os sucessos, exceto “Hot Dog”.

Faixas como “South Bound Saurez” e “All My Love” mostram a parceria de Plant e Jones, explorando sonoridades inéditas para a banda, como o uso de sintetizadores. O álbum mistura rock, funk e synth, com destaque para “Fool in the Rain” e o épico “Carouselambra”, revelando novas direções sonoras. Contudo, o encerramento melancólico com “I’m Gonna Crawl” remete ao passado da banda, indicando um futuro não realizado.

Destaques

6. All My Love
3. Fool in the Rain
1. In The Evening

Menos ouvidas

5. Carouselambra
2. South Bound Suarez

Fatos interessantes

• O álbum foi lançado após a morte do filho de Robert Plant e a crescente tensão interna na banda.

• A principal inovação do álbum foi a maior utilização de teclados, com John Paul Jones assumindo papel central na composição e produção.

• Todas as músicas, exceto “Hot Dog”, tiveram contribuição significativa de John Paul Jones, que assumiu o controle criativo durante o processo de gravação.

• “All My Love”: Uma das baladas mais emocionais da banda, escrita por Plant e Jones, que é completamente diferente do estilo típico de Led Zeppelin, com um arranjo mais synth e vulnerável.

• “Fool in the Rain”: Uma faixa com influências de samba, destacando os groove e solos poderosos de Bonham e Page.

• O álbum marca a transição para um som mais synth-driven, com influências de rock progressivo e até funk, distantes do rock pesado clássico da banda.

• In Through the Out Door foi o último álbum de estúdio com a formação clássica da banda, já que a morte de John Bonham em 1980 resultou na dissolução do grupo.

• “Carouselambra”: Um épico de 10 minutos, com forte influência de synth-funk e uma das faixas mais experimentais de toda a discografia da banda.

• A capa do álbum é interativa: quando exposta à água, ela revela uma ilustração diferente, simbolizando a transformação sonora da banda.

• O álbum reflete o afastamento criativo dos membros da banda, com Page e Bonham afastados por seus vícios, deixando Plant e Jones para criar a maioria das músicas.